O Federação Única dos Petroleiros (FUP) alertado nesta segunda-feira (13) sobre o custos crescentes causados por atrasos no licenciamento ambiental do Petrobrás em Bacia da Foz do Amazonasna Margem Equatorial, litoral do Amapá. Depois do Avaliação Pré-Operacional realizada em setembroa expectativa era que a licença para perfurar o primeiro poço no bloco FZA-M-59 foi concedida no início de outubro — o que ainda não ocorreu.
Segundo a FUP, o Contrato de aluguel de plataforma de perfuração ODN IIassinado pela Petrobras com Previsãovencimento no dia seguinte 21 de outubro. Pelo contrato atual, a estatal paga cerca de R$ 4 milhões por dia pelo uso da sonda. Desde 2022, quando assumiu a operação do bloco, a Petrobras já desembolsou mais de R$ 1 bilhão apenas nas atividades relacionadas ao licenciamento ambiental — sendo R$ 543 milhões com aluguel de sonda, R$ 327 milhões com embarcações e R$ 142 milhões com serviços aéreosinformou o sindicato.
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“Esses valores demonstram o compromisso da Petrobras com a segurança ambiental, mas também reforçam a urgência de decisões técnicas ágeis por parte dos órgãos responsáveis. Os passos necessários para explorar com segurança esta nova fronteira energética do país não podem ser bloqueados por questões administrativas ou incertezas regulatórias”, destacou o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar.
Bacelar observou que cenário atual de licenciamento lento diz respeito estrategicamente ao futuro da empresa. “Grandes projetos exploratórios não avançam porque não conseguem licença ambiental para operar, enquanto projetos menores acabam sendo adiados”, disse, citando Seap (Águas Profundas de Sergipe), Albacora, Barracuda e Marlim Lestena bacia de Campos, cuja revitalização foi adiado para depois de 2030.
Petrobras deverá abrir nesta quarta-feira (15) os envelopes de licitação para plataformas Seap I e IIum projeto que já passou por três rodadas de competição. Segundo fontes, quatro propostas deve ser entregue. O período de exploração deve ser indicado no Plano Estratégico 2026-2030 da empresa estatal.
Outros concursos, relacionados com Plataforma P-88 que será instalado no Campo de Albacoratambém pode ter fechando ainda este anosegundo o diretor executivo de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi. Os editais para as áreas de Barracuda-Caratinga, Marlim Sul e Marlim Leste eles eram revisado e eles devem retornar ao mercado somente no final de 2026 ou início de 2027.
Segundo a FUP, o atraso na aprovação de projetos no Brasil levou a Petrobras a redirecione seus investimentos para o exteriorcomprometendo oportunidades para o desenvolvimento nacional. “A dificuldade de obtenção de licenciamento ambiental na Foz do Amazonas e outras áreas sensíveis é recorrente”, disse Bacelar, criticando também a falta de novos blocos em bacias maduras como Sergipe, Campos, Solimões e Espírito Santo.
“O Brasil corre o risco de entrar em um paralisia exploratóriae a Petrobras poderá perder protagonismo e depender excessivamente de ativos internacionais. Não produzir petróleo no Brasil significa abrir espaço para outros países e perder recursos para pesquisa e desenvolvimento”, alertou Bacelar, lembrando que o Brasil Atualmente tem a menor pegada de carbono entre os principais produtores de petróleo do mundoemitindo menos gases de efeito estufa.
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