A nova edição da pesquisa trimestral de condições de crédito, divulgada na sexta -feira (15) pelo banco central, afirma que o cenário continua se deteriorando, especialmente no segmento habitacional. O “risco/inadimplência” cresceu em todas as áreas do segundo trimestre – especialmente o consumo de indivíduos. A expectativa para o terceiro trimestre é que “esse processo de agravamento continua”, especialmente para micro e pequenas empresas.
A BC Survey possui 74 instituições financeiras, divididas em quatro setores: consumo, moradia, grandes empresas e MPMES. No caso de micro e pequeno, a pesquisa cita três fatores que levaram a oferta de crédito a ter resultados mais restritivos: custo fundamental, inadimplência do mercado e nível de tolerância ao risco. “No terceiro trimestre, espera -se que, em geral, esses fatores se tornem mais restritivos”, afirmou o BC na pesquisa. “Especialmente o que diz respeito ao nível de inadimplência do mercado.”
Na questão dos fatores de fornecimento do MPME, que incluem 11 itens, seis foram negativos: nível de inadimplência do mercado, nível de tolerância ao risco, condições de mercado para atribuição de crédito, custo fundador, condições específicas do cliente e ambiente institucional.
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Quatro se tornaram neutros e um (composição do portfólio bancário) no campo positivo. Entre os nove fatores de demanda citados na pesquisa, oito foram negativos quanto às expectativas, especialmente taxas de juros e mudanças na política econômica/fiscal. O único item positivo era sobre a necessidade de capital de giro.
Em relação ao consumo e aos indivíduos, “a maioria dos fatores sugeriu condições menos restritivas do que no trimestre”, apesar da preocupação com a inadimplência. É o segmento com a menor quantidade de itens no campo negativo.
Os entrevistados de pesquisa esperam que isso continue no terceiro trimestre. “O nível de inadimplência e custo/disponibilidade da fundação são os únicos fatores que devem se tornar mais restritivos”.
Para grandes empresas, havia sinais de fatores mais restritivos, “especialmente a percepção do risco do cliente e as condições gerais da economia brasileira”. A concorrência de outros bancos continuou sendo um fator de distensão no fornecimento de crédito.
Agora, é esperado para o terceiro período do ano-“uma continuidade do aperto em condições de crédito”. No entanto, a concorrência “deve continuar contribuindo para tornar o crédito da concessão de crédito mais flexível”.
No segmento de habitação, as instituições veem efeito restritivo causado pela disponibilidade e custo da fundação e tolerância ao risco.
Ao divulgar seus resultados trimestrais, a ITAU manteve o menor crescimento da carteira de crédito em 2025, entre 4,5% e 8,5% – no ano passado, o aumento foi de 15,5%.
O portfólio totalizou R $ 1,4 trilhão no final do segundo trimestre, +0,4% em relação ao primeiro e +7,3% em comparação com 2024. Com MPMES, o valor foi de R $ 275,4 bilhões ( +0,8% e +13,1%, respectivamente).
A Bradesco também manteve sua projeção para este ano (de 4% a 8%), após o crescimento de 11,9% em 2024. O portfólio totalizou US $ 1 trilhão no final do segundo trimestre, +1,3% em relação aos anteriores e +11,7% em comparação com o mesmo período do ano passado.
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