Apesar da expectativa de que mova os mercados globais ao longo da semana, a reunião entre os presidentes dos EUA Donald Trump e a Rússia, Vladimir Putin, na sexta -feira (15) no Alasca, terminou sem um acordo. Na agenda da reunião, as disputas comerciais entre os dois países e a proposta de cessar -fogo na Ucrânia, que encerrariam uma guerra que, até agora, custou, na estimativa das Nações Unidas, 506 bilhões de euros (R $ 3,2 trilhões, no preço atual).
A imprensa americana destacou o clima amigável entre os dois líderes, mas o próprio Trump deixa a reunião afirmando: “Eu diria que há alguns pontos importantes que ainda não alcançamos, mas fizemos algum progresso. Portanto, não há acordo até que haja um acordo”.
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De acordo com o analista Vinicius Torres Freire, Putin mantém as mesmas demandas desde o início do conflito, incluindo impedir a entrada de Ukan na OTAN, mudanças no governo em Kiev, entrega de territórios reivindicados por Moscou e reconhecimento de supostas violações dos cidadãos russos na Ucrânia.
“Enquanto essas condições não forem atendidas, não há negociação possível”, disse Freire.
“Era mais um tipo de teatro do que resultados concretos. Se eu tivesse que apontar um vencedor, seria Putin, que está conseguindo retornar ao cenário diplomático global, falando sobre Trump – e no território americano”, disse Historiangelo Segrrillo, professor da USP e especialista em Rússia.
Trump, por sua vez, destacou o “bom relacionamento” com o líder russo e anunciou uma próxima reunião em Moscou, mas não tinha novas propostas ou sinais concretos para a Ucrânia, a União Europeia ou seu próprio eleitorado.
Putin e Trump falam após a reunião (Reuters)
Bilionário
A reunião ocorre enquanto a Ucrânia enfrenta um custo estimado de reconstrução em 506 bilhões de euros (R $ 3,2 trilhões)De acordo com as projeções da ONU. A guerra também impactou os mercados globais, aumentando o preço do petróleo Brent US $ 139 (R $ 752) por barril e causando um aumento de quase 300% de gás natural, de acordo com dados do Reuters.
Além disso, a Ucrânia renegociou sobre US $ 20 bilhões (R $ 108 bilhões) em dívida, enquanto o oeste congelou aproximadamente US $ 300 bilhões (R $ 1,62 trilhão) em ativos russos.
Morto e ferido
De acordo com o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) e relatórios do O guardiãoO número de mortos e feridos desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, 1,3 milhão. Estimativas indicam que a Rússia já perdeu sobre 250 mil soldadoscom mais de 950 mil baixas no totalincluindo ferido.
Na Ucrânia, os dados coletados pelo CSIS e pelo Ualossses Project, citado por BBC News Russo e pelo portal independente Médioponto entre 60 mil e 100 mil militares mortos e até 400 mil vítimas no total.

Carros e edifícios foram completamente danificados após ataques de drones e mísseis russos na cidade de Kiev, Ucrânia, nesta sexta -feira, 4 de julho de 2025.
Impacto na população civil
ONDE DE DIREITOS HUMANOS da ONU (OHCHR) confirma 13.580 mataram civis e 34.115 feridos Na Ucrânia até 30 de junho deste ano, observando que os números reais podem ser mais altos.
De acordo com um relatório de New York Postmais do que 19.500 crianças ucranianas Eles permanecem desaparecidos ou foram retirados do país durante o conflito, segundo as autoridades de Kiev.
Perdas materiais e militares
De acordo com o portal independente ucraniano ÍNDICE MINFINAté agosto de 2025, a Rússia teria perdido sobre 11.099 tanquesAssim, 31.429 sistemas de artilharia e 50.852 drones.
A Ucrânia também registrou perdas em equipamentos e infraestrutura, com danos a áreas urbanas, redes de energia e sistemas de transporte.
Linha do tempo da guerra russa
Escalada de tensões (final de 2021 – fevereiro de 2022)
- Novembro – Cadembro de 2021: EUA identificam movimentos incomuns das tropas russas na fronteira com a Ucrânia.
- Início de 2022: Exercícios militares em grande escala ocorrem na fronteira e na Bielorrússia; A OTAN coloca tropas em alerta.
- 21 de fevereiro de 2022: Putin reconhece as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk como independentes e autoriza a entrada de tropas.
Invasão em larga escala (fevereiro/2022)
- A Rússia lança ofensiva para várias frentes, chegando a Kiev e regiões de Donbas.
Frente e Resistência Sudeste (março a agosto/2022)
- O conflito se concentra no sudeste da Ucrânia; Moscou procura consolidar o Controle sobre os Donbas.
Contrafensivos ucranianos (agosto – novembro/2022)
- A Ucrânia retoma territórios estratégicos.
- 30 de setembro de 2022: A Rússia anuncia a anexação de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizehzia.
Estabilização e estagnação (final de 2022 – meados -2023)
- A linha de frente permanece estável; As negociações diplomáticas não avançam.
Controofnsivo ucraniano (meados -2023)
- Grande ofensiva lançada em junho; Avanços limitados até o final do ano.
Novas campanhas e resistência (dezembro de 2023 – verão de 2024)
- Disputa intensa em pontos estratégicos, com progresso pontual.
In Incury in Kursk (agosto de 2024)
- Operação surpresa da Ucrânia no território russo captura 350 km²; As forças russas e as tropas norte -coreanas retomam o controle.
Operações na Sumy (início de 2025)
- Ataques russos no norte da Ucrânia; A resistência ucraniana mantém parte do território.
Controles territoriais (agosto/2025)
- A Rússia mantém cerca de 20% do território ucraniano sob ocupação.
- Encontro entre Trump e Putin no Alasca; A proposta de troca territorial é rejeitada por Kiev.
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