O comércio formal brasileiro ganhou R $ 7,1 trilhões em 2023, de acordo com a IBGE Annual Commerce Survey (PAC), divulgada na semana passada. No mesmo período, o setor empregou 10,5 milhões de pessoas, um aumento de 2,6% em comparação com 2022, representando 267,8 mil novos empregos. Em frente a 2019, o período de pré-libra, a ocupação cresceu 3,5%, com outros 360,3 mil trabalhadores.
O varejo concentrou a maioria das ocupações, com 7,7 milhões de trabalhadores, equivalentes a 72,7% do comércio total. O Wholesale empregou dois milhões de pessoas, a maior quantia desde 2007, representando 18,7% dos postos. O setor de veículos, peças e motocicletas tinham 902,9 mil funcionários, ou 8,6% do total.
No varejo, hiper e supermercados lideraram a equipe, com 15,1% dos empregados e aumentaram 30,6% a imagem em dez anos, com mais de 372.300 pessoas. Também foi destacado o comércio de artigos farmacêuticos, perfumerários, cosméticos e médicos, ópticos e ortopédicos, um aumento de 21,3% no período, o que representa outros 162.200 funcionários.
Entre os maiores declínios de ocupação no varejo desde 2014 são tecidos, roupas, calçados e cestos, com menos 332,9 mil trabalhadores (-24,6%), computador, comunicação e utensílios domésticos, com uma queda de 136,5 mil (-13,1%) e produtos alimentícios, bebidas e fumaça, com uma retração de 118,9 mil (-9,4%).
Atacado, o aumento mais alto veio da comida, bebidas e segmento de fumaça, que empregava 39.300 pessoas a mais, um aumento de 9,2% em dez anos.
Receita e participação de segmentos
A receita operacional líquida de empresas comerciais totalizou R $ 7,1 trilhões até 2023. O atacado representava 49,7% do total, varejo de 41,2% e comércio de veículos, peças e motocicletas em 9,1%.
O comércio atacadista de combustíveis e lubrificantes foi a atividade mais representativa, com 11,8%da receita líquida, seguida por hipermercados e supermercados, com 11,6%e atacado de produtos, bebidas e fumaça, com 8,5%.
Em dez anos, o atacado aumentou sua participação em 5,9 pontos percentuais, enquanto o varejo perdeu 3,4 pontos e o setor de veículos, peças e motocicletas recuaram 2,6 pontos.
Remuneração e disparidades regionais
O salário médio no comércio foi de dois salários mínimos, igualando o valor mais alto da série, também registrado em 2022. O atacado pagou a média mais alta de 2,9 salários mínimos, seguidos pelo comércio de veículos, peças e motocicletas, com 2,1 e varejo, com 1,7.
Entre as atividades com as mais altas médias salariais estão o atacado de combustíveis e lubrificantes, com 4,6 salários mínimos, o atacado de máquinas e equipamentos, incluindo TI e comunicação, com 4.3, e o atacado de produtos farmacêuticos, perfumaria e artigos médicos e de cargos, com 4.0.
Regionalmente, o sudeste tinha a média mais alta de 2,1 salários mínimos e o nordeste para o menor, de 1,5.
Comércio eletrônico
O número de empresas com vendas na Internet cresceu 97,6% entre 2019 e 2023, de 1.900 para 3.700. A participação da receita bruta de varejo pela Internet aumentou de 5,3% para 8,8% durante esse período, embora tenha recuado ligeiramente para 2022, quando foi de 9,1%.
A maior participação em vendas on -line em 2023 foi do comércio de computadores, comunicação e uso doméstico, com 38,5% da receita on -line no setor; Material de construção, com 17,6% das empresas vendendo on -line; Tecidos, roupas, sapatos e martelos, com 15,9%; e produtos farmacêuticos, perfumaria e artigos médicos, ópticos e ortopédicos, com 13,8%.
Participação regional
O Sudeste segue como o maior centro comercial, com 48,9% da receita bruta de revenda, mas perdeu 2,7 pontos percentuais desde 2014. O Centro -Oeste e o Sul expandiram a participação para 11,4% e 20,9%, respectivamente.
Entre os estados, São Paulo lidera com 29,2% da receita, apesar de ter perdido 2,2 pontos percentuais em dez anos. Mato Grosso foi o que ganhou mais participação, subindo de 2,9% para 4,3% no período.
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