A conversa entre Vice -presidente do Brasil Geraldo Alckmin e Secretário de Comércio dos EUA Howard LutnickLidar com a tarifa imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, “não foi bom”. A informação é um Cálculo exclusivo da NBC NewsCanal pertencente ao mesmo grupo da CNBC, que revelou: “Lutnick falou por telefone com seu correspondente brasileiro, de acordo com duas autoridades Brasil – E a conversa não correu bem“.
Alckmin, que também é ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e lidera negociações com os EUA, falou com Lutnick Dias Antes de Trump assinar a ordem executiva que aplicou a taxa de 50% em produtos nacionais. A porcentagem é a maior entre os parceiros de negócios dos americanos.
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O contato, confirmado pelo ministro das Finanças, Fernando Haddad, fazia parte dos esforços para tentar reverter a sobretaxa. Para tentar resolver o impasse, uma delegação de senadores brasileiros se reuniu em Washington na semana passada com um grupo de senadores democratas e o republicano Thom Tillis.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, também viajou para a capital dos EUA para se encontrar com o Secretário de Estado, Marco Rubio, na última quarta -feira.
Tarifas e motivações
O Brasil, a quarta maior democracia do mundo, exporta mercadorias como café, carne bovina, laranjas, aeronaves, petróleo, ferro e aço para os EUA. O decreto executivo de Trump excluiu alguns produtos, mas não café ou carne bovina. O café importado do Brasil corresponde a quase um terço do que é consumido diariamente pelos americanos.
A justificativa de Trump para a tarifa é o déficit comercial dos EUA. Segundo ele, outras nações se aproveitam do país, que muitos economistas discordam. No caso do Brasil, a declaração está ainda mais longe de ser verdadeira: O balanço comercial é favorável aos EUA, que tem um excedente de centenas de bilhões de dólares.
Ex -presidente Jair Bolsonaro
Além do suposto déficit comercial, Trump acusa o governo brasileiro de perseguir o ex -presidente Jair Bolsonaro. No centro de Discord, as ações do ministro da Suprema Corte federal, Alexandre de Moraes, recentemente enquadradas pelo governo dos EUA em Magnitsky Law, costumavam punir estrangeiros com uma série de sanções. O ministro cuida do caso de 8 de janeiro de 2023, no qual Bolsonaro é acusado – junto com outras 30 pessoas – em uma tentativa de golpe depois de perder as eleições para o atual presidente, Luiz Inacio Lula da Silva.
A Suprema Corte ordenou que Bolsonaro usasse uma tornozeleira eletrônica e não acesse as redes sociais, nem ligasse para líderes estrangeiros ou deixassem o país enquanto aguardavam o fim do julgamento. Três autoridades brasileiras informaram a NBC News que a penalidade foi imposta depois que o vice federal Eduardo Bolsonaro, em uma visita aos EUA, trabalhou para chamar a atenção de Trump e pressionar o Brasil para o caso de seu pai.
“A maneira como o Brasil tratou o ex -presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, incluindo os Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Este julgamento não deve estar acontecendo. É uma caça às bruxas que deve terminar imediatamente!” Trump disse em uma carta enviada ao presidente brasileiro e publicada em sua rede social, a verdade social, em 9 de julho.
Além disso, Trump tem outro problema com Moraes. Em fevereiro deste ano, o ministro do STF proibiu a empresa de hospedagem de vídeo Rumble, usada pela plataforma social da verdade de Trump, de operar no Brasil por não nomear um representante legal, não pagar multas e quebrar decisões legais.
A carta de Trump continuou a vincular Bolsonaro e Moraes à decisão das tarifas contra o Brasil. “Em parte aos ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais da liberdade de expressão dos americanos, a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos”.
Juízes americanos no caso
Na quinta-feira passada, um painel do Tribunal de Apelações dos EUA ouviu argumentos sobre uma contestação da autoridade de Trump para impor tarifas por decreto executivo, apresentado por empresas e uma coalizão de advogados-generais do estado. Os oponentes tarifários argumentam que a Casa Branca não estabeleceu a existência de uma emergência nacional que justifica a manobra comercial que, com raras exceções, deve ser da autoridade do Congresso.
Nenhum outro presidente nunca tentou impor taxas, alegando emergência nacional, como o que Trump está fazendo. Espera -se que o caso vá para a Suprema Corte.
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