Ibovespa B3 conseguiu estabilizar nesta quinta -feira (17) após um período de quedas. O índice terminou o dia com uma luz alta de 0,04%, fechando em 135.564,74 pontos. Durante a sessão, oscilou entre 135.016,25 e um máximo de 135.792,48. O volume financeiro foi de R $ 17,9 bilhões, um dia antes do salário das opções de ações.
Na semana, o índice acumulou um declínio de 0,46%, enquanto no mês a perda foi de 2,37%. No entanto, Ibovespa ainda registra um aumento de 12,7% no ano. As ações dos principais bancos, como Itaú, Santander e BTG Pactual, foram capazes de evitar o pessimismo no mercado. A Petrobras sofreu quedas, mesmo com o aumento dos preços de Brent e WTI.
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Felipe Moura, gerente da Finacap Investimentos, comentou que Ibovespa permanece em alto nível, apesar de uma correção de 5% em comparação com o recorde de 141.000 pontos no início de julho. Ele ressaltou que houve um fluxo significativo de capital estrangeiro desde abril, mas recentemente houve saídas, afetando os preços.
Moura também enfatizou as preocupações com tarifas e IOF, que, em sua opinião, não alteram a perspectiva estrutural favorável. Espera -se uma redução nas taxas de juros nos EUA e no Brasil. O IRS anunciou que não haverá uma coleção retroativa de IOF, após a decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Esta notícia ajudou a consolidar levemente Ibovespa no campo positivo. Lucas Almeida, da AVG Capital, enfatizou que a possibilidade de coleção retroativa gerou incerteza legal, afetando o desempenho de Ibovespa desde a máxima histórica no início do mês.
Luiz Roberto Monteiro, da Renascença, apontou que o principal problema do mercado é a tarifa de Trump, seguida por Selic e a saída da capital estrangeira. Com uma agenda de dados domésticos vazios, o mercado acompanhou a decisão de Moraes sobre o IOF e os desenvolvimentos das tarifas dos EUA.
Felipe Salto, economista da Warren Investimentos, avaliou que a decisão do STF sobre o IOF foi acordada, ajudando o governo a alcançar objetivos fiscais. Salto explicou que a decisão eliminou a coleção da IOF sobre o risco de desvios, uma inovação. William Castro Alves, da Avenue, criticou a decisão unilateral do governo.
Crise com os EUA: risco externo e oportunidade política
No cenário internacional, a Comissão Europeia considera novas medidas contra as tarifas de Trump, o que restringiria os serviços e o comércio de aquisições. O presidente Lula disse à CNN que sempre teve boas relações com ex -líderes dos EUA e afirmou que “não é um gringo que ordenará esse presidente”.
Durante o Congresso da UNE, Lula usou uma metáfora Truco para explicar a posição do Brasil nas negociações internacionais. Sem mais detalhes, ele mencionou que o governo planeja tributar as empresas digitais dos EUA. A TS Lombard Consultancy avaliou que a crise com os EUA pode beneficiar Lula, unificando o governo e abrindo caminho para novos acordos comerciais.
A correspondente de transmissão Aline Bronzati informou de Nova York que a tributação de Washington ajudou Lula internamente e pode trazer ganhos no cenário internacional.