O presidente do Banco Central, Gabriel Galipolo, disse na quinta-feira (26) que, no Brasil, é positivo que os debates ocorram sobre como abordar medidas de estruturação para a sustentabilidade da evolução da dívida pública-algo que nem sempre ocorre internacionalmente. Galipole reiterou que, às vezes, esses debates tributários acontecem com avanços e bloqueios, adequados ao processo democrático.
Leia mais:
Chance de mentir o teto alvo estourou em 2025 gotas para 68%, diz BC em um relatório
“Eu prefiro o processo democrático. Essas dores do processo democrático parecem ser bem -vindas”, disse ele.
Os comentários foram feitos durante uma conferência de imprensa para comentar o relatório de política monetária do segundo trimestre (RPM).
Segundo o presidente do BC, existe um tema global sobre desequilíbrio entre oferta e demanda nos títulos do governo nos últimos anos. “Houve uma oferta crescente, dado todo o esforço fiscal nos últimos anos por razões excepcionais”, disse ele, como a Segunda Guerra Mundial, a crise de 2008 e o choque pandêmico Covid-19. Já do lado da demanda, ele tem várias discussões regulatórias, para reduzir a participação dos bancos como demandantes dos títulos do governo; ou atuariais, do envelhecimento da população.
Galipolo também afirmou que no Brasil pode haver confusão entre o que é a taxa de juros mais longa e qual é a taxa de juros que corresponde à política monetária. “A confusão sobre essas duas taxas pode ser intensificada no Brasil, porque existem títulos públicos que estão correlacionados com Selic e acaba coletando o que é os juros pagos pelo setor público com Selic”, explica o presidente do BC.
Segundo Galipolo, a taxa de juros médio e de longo prazo tende a responder mais a fatores que correspondem ao inspetor – mesmo para a dinâmica da oferta e demanda dos títulos do governo – do que a própria política monetária.
Interlocuções entre executivo e legislatura sobre questões fiscais
O presidente do Banco Central também disse que, em todas as oportunidades de diálogo com o governo do presidente Luiz Inacio Lula da Silva e com o Legislativo, ele encontrou “disposição muito grande” para construir propostas estruturais para questões fiscais.
Entre os exemplos de diálogo, Galipolo citou o ministro das Finanças Fernando Haddad, o presidente Lula e o presidente do Senado, David Alcolumbre.
O presidente do BC também enfatizou que o BC consome informações sobre impostos para fazer o trabalho de perseguir a meta e demonstrar comprometimento com ela.
Sinais
Galipolo também disse que uma sinalização positiva para a sustentabilidade da dívida pública pode oferecer uma vantagem competitiva para o Brasil, especialmente no cenário atual – da incerteza internacional e da revisão do portfólio.
O BC repetiu na ata e na declaração que observa como o inspetor reflete sobre o preço dos ativos e expectativas de inflação, enfatizando que ele vê o debate sobre a estruturação de medidas. ”
–
Onde assistir ao maior canal de negócios do mundo no Brasil:
Canal 562 CLAROTV+ | Canal 562 céu | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadores regionais
Sinal aberto da TV: canal parabólico 562
Online: www.timesbrasil.com.br | YouTube
Canais rápidos: Samsung TV Plus, Canais LG, Canais TCL, Plutão TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos streamings