O dólar encerrou a sessão na quarta -feira (25) de altura, citada em R $ 5,5551. A moeda americana foi avaliada em 0,66%, atingindo seu maior valor desde o dia 10, quando fechou a R $ 5,5704. A elevação foi alimentada por um aumento na percepção do risco fiscal, resultante de tensões entre o governo e o Congresso do presidente Lula, bem como o final típico do semestre.
No exterior, o dólar perdeu força com a expectativa de uma desaceleração econômica nos Estados Unidos, enquanto o euro atingiu seu nível mais alto desde outubro de 2021. No Brasil, apesar de um breve retiro no início do comércio, o dólar operava em ascensão durante quase toda a sessão. As perdas acumuladas no mês, que atingiram 3,5%, caíram para 2,87%, enquanto no ano o dólar tem uma queda de 10,11%contra o Real, que se destacou entre as moedas latino -americanas.
Governo e Congresso colidem em discussões sobre o IOF
O ruído político no Brasil se intensificou com o anúncio do prefeito, Hugo Mota (republicanos-PB), que informou uma rede social que guiaria a votação de um projeto de decreto legislativo (PDL) que revoga o decreto de aumento do IOF.
O presidente do Senado, David Alcolumbre (Brasil-AP Union), disse que uma vez aprovado na Câmara, o PDL seria submetido aos senadores. O governo é pessimista sobre a capacidade de impedir a medida.
A economista da corretora da frente, Fabrizio Velloni, enfatizou que o real avaliou significativamente devido à elevação da taxa selera, que ampliou a diferença de juros e atraiu capital estrangeiro. No entanto, o real agora retorna parte desses ganhos, pois as preocupações fiscais retornam à agenda. Segundo Velloni, o governo não mostra vontade de cortar os gastos, o que pode resultar em perda de receita adicional se suas propostas forem derrubadas no Congresso.
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Em uma entrevista ao registro de TV, na noite de terça -feira, o ministro das Finanças, Fernando Haddad, defendeu o pacote fiscal do governo, composto por uma medida provisória e um decreto que recalibra o IOF. Haddad argumentou que as medidas promoveriam a justiça social e afetaria apenas “residentes de cobertura”. No entanto, suas declarações desagradaram os líderes do Congresso, já insatisfeitos com as ações do ministro da Suprema Corte federal, Flávio Dino, que dificultou o pagamento das emendas parlamentares.
O economista -chefe do Banco BV, Roberto Padovani, comentou que, apesar do enfraquecimento global do dólar, o mercado brasileiro permanece sensível ao cenário fiscal. Ele projeta que a taxa de câmbio pode atingir US $ 6,00 até o final do ano. Padovani apontou que “a questão não é mesmo se o governo atingir os objetivos da estrutura tributária, mas que esses objetivos são insuficientes para ancorar as expectativas de estabilização da dívida pública”.
Além disso, as classificações da Fitch reafirmaram a classificação de risco do BR BB, com uma perspectiva estável, apontando que a falta de consolidação fiscal e o aumento da relação dívida/PIB são os principais obstáculos para um aumento na nota. A S&P Global Ratings e a Moody’s também mantiveram recentemente suas classificações para o Brasil, ambos com perspectivas estáveis, destacando a distância do país do selo do bom pagador.
Economistas veem a âncora de impostos frágeis além de 2024
O retorno do ruído político ocorre em um momento tecnicamente desfavorável ao real, com saídas de recursos típicos do semestre e recomposição de posições defensivas no mercado derivado de moeda. Na semana passada, o fluxo de moeda foi negativo em US $ 1,787 bilhão, devido a uma saída líquida de US $ 2,623 bilhões pelo canal financeiro. O Banco Central interveio, vendendo US $ 1 bilhão no mercado de caixa e 20.000 contratos de troca de moeda reversa, a fim de diminuir a pressão no cupom da moeda, que reflete a taxa de juros em dólares no Brasil.
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