Os Estados Unidos estão prontos para expandir as taxas contra os compradores russos de petróleo para alcançar a receita que Moscou precisa financiar a guerra na Ucrânia, disse uma autoridade americana à AFP na terça -feira (10).
Durante uma conexão com conversas entre os representantes dos EUA e a União Europeia, o presidente Donald Trump levantou a possibilidade de impor tarifas entre 50% e 100% em compradores de petróleo como China e Índia, disse a fonte, que não tinha permissão para falar publicamente sobre esses detalhes.
As negociações ocorrem enquanto o enviado de sanção da UE, David O’Sullivan, que lidera os esforços do bloco para impedir que Moscou drible sanções, comanda uma delegação em Washington para reuniões na última segunda -feira (9) e terça -feira (10).
Participação e foco de Trump na origem dos recursos russos
Segundo a Autoridade Americana, Trump participou das discussões na terça -feira (10) ao lado do Primeiro Ministro da Ucrânia.
“A fonte de dinheiro para a máquina de guerra russa são as compras de petróleo feitas pela China e pela Índia”, acrescentou o representante dos EUA. “Se você não atacar a origem desses recursos, não há como parar a máquina de guerra”.
As conversas também participaram do secretário do Tesouro, Scott Bessent, e representantes do Escritório de Representante dos EUA e do Departamento de Estado.
No entanto, o funcionário do governo enfatizou que, embora Trump esteja “pronto para agir”, ele acredita “a UE precisa estar conosco”.
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Pressão conjunta e debate sobre sanções secundárias
Outro representante dos Estados Unidos mencionou um projeto de lei, que já é apoiado por 85 senadores, autorizando Trump a impor tarifas secundárias aos países que negociam com a Rússia – mas se perguntou se o Parlamento Europeu “tem vontade política de aumentar a pressão econômica através dessas tarifas.
Além de possíveis tarifas, que são a opção favorita de Trump, as autoridades também discutiram a questão dos ativos soberanos russos congelados.
No domingo (8), Trump já havia ameaçado impor novas sanções à Rússia depois que Kremlin lançou seu maior ataque aéreo contra a Ucrânia até hoje.
Ele também ameaçou punir países que compram petróleo russo, tentando cortar um dos principais fontes de renda do presidente russo Vladimir Putin para a guerra. Até agora, no entanto, apenas aplicou sanções secundárias contra a Índia.
“Queremos levar isso a sério. Queremos terminar esta guerra em breve, por isso estamos incentivando fortemente nossos amigos europeus a se mudarem”, disse a autoridade dos EUA.
Novas sanções da UE e pressão sobre gigantes do petróleo
A União Europeia está preparando outra rodada de sanções contra a Rússia, o dia 19 desde que Moscou invadiu a Ucrânia em 2022. O bloco afirma que essas medidas devem incluir mais sanções secundárias, com o objetivo de os países de Moscou escaparem punições.
A Alemanha e a França estão pressionando que o gigante russo Lukoil é o alvo das novas sanções da UE, segundo diplomatas ouvidos na segunda -feira passada (9).
Após a reunião, Scott Bessenta escreveu na rede social X que “todas as opções permanecem abertas” como parte da estratégia de Trump para apoiar as negociações de paz entre Moscou e Kiev.
O Departamento do Tesouro não comentou imediatamente as conversas de terça -feira (10).
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