Em meio à paralisação governamental nos Estados Unidos, milhares de manifestações marcadas para este sábado (18) reúnem opositores do presidente Donald Trump em mais de 2.600 cidades em todo o país. Os atos, denominados “Sem reis” pelos organizadores, contestam o comportamento do presidente e criticam o que os ativistas classificam como riscos para o equilíbrio democrático nos EUA.
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O protesto ocorre no momento em que os serviços federais estão suspensos há 18 dias, intensificando o embate entre Executivo e Congresso. Segundo os organizadores, esta terceira mobilização nacional desde o regresso de Trump à presidência potencial para superar os anteriores em número de participantes e articulação. O objetivo é unificar vozes contra medidas governamentais que, para eles, ameaçam os direitos civis e o funcionamento tradicional das instituições.
Reações governamentais e mobilização política
Trump, que não está em Washington neste fim de semana, deu entrevista a Notícias da raposa antes de se mudar para sua residência em Mar-a-Lago, Flórida. “Eles dizem que estão se referindo a mim como um rei. Eu não sou um rei”, disse Trump. Nas proximidades, também são esperadas manifestações. Entre os líderes democratas envolvidos na mobilização o líder do Senado Chuck Schumer (Democrata-NY), e o senador independente Bernie Sanders (Independente-VT).
Ezra Levinco-fundador da Indivisívelum dos grupos que lideram as manifestações destacou: “Não há maior ameaça a um regime autoritário do que o poder do povo patriótico”. As ações incluem centenas de parceiros da coalizão e visam contemplar praticamente toda a populaçãojá que, segundo os organizadores, a maioria dos americanos estará a menos de uma hora de um protesto.
Reuters.
Repercussões internacionais e impasse no Congresso
Fora dos Estados Unidos, os americanos que vivem em Madrid já se reuniram para protestar e ações semelhantes estão programadas em outras cidades europeiascoordenado por grupos de Democratas no Exterior. Enquanto isso, os líderes republicanos, como o presidente da Câmara Mike Johnson (Republicano-LA), criticou os protestos, chamando-os de “ódio à América” e classificando os organizadores como “comunistas” e “marxistas”.
O impasse político também se reflete no Congresso. Os democratas se recusam a aprovar medida que reabriria o governo sem garantir investimentos na saúde, enquanto os republicanos defendem a retomada das atividades antes das negociações sobre o tema. Para alguns democratas, a greve é uma estratégia para pressionar a Casa Branca e reafirmar o papel do Legislativo como poder autônomo.
Numa publicação no Facebook, Bernie Sanders declarou: “É uma manifestação de amor pela América”. Ele acrescentou: “É uma manifestação de milhões de pessoas em todo este país que acreditam na nossa Constituição, que acreditam na liberdade americana”, disse ele, sublinhando que “eles não vão deixar você e Donald Trump transformarem este país numa sociedade autoritária”.
O cenário contrasta com o desânimo registado entre os democratas há cerca de seis meses, quando o partido estava dividido sobre como lidar com o retorno de Trump ao poder. Na época, Schumer foi alvo de críticas internas por não utilizar a votação orçamentária para confrontar o presidente.
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