Os líderes financeiros do G7 minimizaram suas diferenças na quinta -feira, apesar da turbulência causada pelas tarifas abrangentes do presidente dos EUA, Donald Trump, e procurou um consenso sobre a Ucrânia enquanto as negociações no Canadá se aproximavam das horas finais.
As economias avançadas do G7 devem emitir uma declaração conjunta no final de sua reunião de três dias, disse uma fonte diplomática à AFP, mas todos os looks estão focados na capacidade de superar as tensões desencadeadas pelas guerras comerciais do presidente Donald Trump.
“O clima nas reuniões foi positivo e construtivo”, disse o chefe da UE Valdis Dombrovskis à AFP na manhã de quinta -feira (22).
Dombrovskis disse que as autoridades progrediram em muitas perguntas, incluindo a economia global, na luta contra os desequilíbrios, mas também em relação à resposta à agressão da Rússia contra a Ucrânia.
“Em geral, estamos progredindo bem”, acrescentou o Comissário da União Europeia para a economia.
Os líderes abriram a última manhã de negociações na manhã de quinta -feira, com sessões sobre crimes financeiros e inteligência artificial sobre a agenda da sessão, realizada no espetacular Parque Nacional Banff, no oeste do Canadá.
Mas as tensões entre os ministros das Finanças e os presidentes dos Bancos Centrais da Grã -Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos permaneceram.
‘Soluções conjuntas’
“Em relação às tarifas, isso obviamente continua sendo uma preocupação”, disse Dombrovskis, acrescentando que os parceiros do G7 estavam trabalhando juntos, bem como bilateralmente com Washington, “para resolver a situação das tarifas e encontrar uma solução negociada”.
O ministro das Finanças Alemão, Lars Klingbeil, disse a repórteres na quinta -feira que era crucial “resolver disputas comerciais atuais o mais rápido possível”.
Ele enfatizou que taxas mais altas representam “um fardo pesado para a economia global, desestabilizar os mercados financeiros e, finalmente, reduzir a prosperidade global”, acrescentando que isso “não pode ser do interesse do G7”.
“Nossa mão é estendida”, acrescentou Klingbeil, observando que as tarifas americanas ameaçam empregos e força econômica de ambos os lados do Atlântico.
Uma autoridade européia disse à AFP que, embora a questão comercial não seja resolvida com as negociações desta semana, “vemos o lado positivo”.
“Tudo se tornou mais quente, como se estivéssemos de repente entre amigos e aliados novamente”, acrescentou a autoridade.
Na quinta -feira (22), Klingbeil acrescentou que teve uma “discussão intensa e construtiva” com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, com quem planeja se encontrar novamente em Washington.
Um dia antes, o ministro das Finanças italiano Giancarlo Giorgetti disse que havia “algumas dificuldades” no início das negociações, mas o grupo conseguiu superar essas diferenças.
Bessent deve enfrentar resistência às políticas, embora tenha dito aos repórteres que as negociações de quarta -feira eram “muito produtivas”.
As reuniões desta semana precedem a cúpula do G7 no próximo mês e são vistas como um teste decisivo de como a reunião do líder – na qual Trump deve participar – ocorrerá.
Um tópico em que o consenso pode ser mais fácil de alcançar é a China, com o G7 amplamente alinhado com as práticas comerciais de Pequim.
‘Máquina de guerra russa’
O ministro das Finanças Ucraniano Sergii Marchenko participou de negociações em Banff e instou o G7 a manter a pressão sobre a Rússia.
A sessão de quarta -feira (21) sobre a Ucrânia foi presidida pela ministra do Reino Unido, Rachel Reeves, que afirmou que “a pressão na máquina de guerra russa é mais necessária agora do que nunca”, de acordo com uma declaração do governo.
Reeves acusou o presidente russo Vladimir Putin de “não se envolver de boa fé com as propostas” e tentar negociar um cessar -fogo em sua “guerra ilegal e brutal”.
O ministro também expressou a ambição de agir rapidamente de reduzir o teto de US $ 60 pelo preço do petróleo bruto russo, de acordo com o comunicado do Reino Unido.
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