A possível acusação de até 77% em produtos brasileiros importados pela Venezuela levou líderes e associações de negócios de surpresa na quinta -feira (24) e sexta -feira (25). A situação foi confirmada por uma declaração do governo de Roraima, que expressou sua preocupação. Procurado por Times Brasil – CNBC licenciado exclusivoItamaraty confirmou que a embaixada brasileira em Caracas investiga com as autoridades venezuelanas responsáveis pela decisão do governo da Venezuela.
O governo de Roraima, em uma nota oficial, expressou preocupação com a medida, o que afetaria diretamente as exportações de origem brasileira que atravessavam a fronteira pelo estado.
Itamaray também declarou, em coordenação com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que recebeu relatórios sobre dificuldades enfrentadas pelos exportadores brasileiros na Venezuela. O Contrato de Complementação Econômica nº 69 (ACE 69) proíbe a cobrança de impostos sobre a importação entre os dois países.
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De acordo com um comunicado divulgado pela Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan) de Roraima, Venezuela é o principal destino das exportações de Roraimenserespondendo por Mais de 70% do movimento externo registrado nos últimos anos. Com o aumento da carga tributária imposta pelo país vizinho, os produtos brasileiros podem perder a competitividade, gerando efeitos em empreendedores locais, agronegócios e nível de emprego na região.
“Qualquer medida que enfrente produtos brasileiros no mercado venezuelano afete significativamente a competitividade de nossos bens”, diz Seplan.
Em 2024, o comércio entre o Brasil e a Venezuela atingiu US $ 1,6 bilhão, sendo US $ 1,2 bilhão em exportações brasileiras – representando 0,4% do total exportado pelo país naquele ano. Entre os principais produtos da agenda estão açúcares e movimentos, produtos e preparativos comestíveis e milho.
Cobrança inesperada gera dúvidas
De acordo com o prefeito do Comércio Brasil – Venezuela, Eduardo Ostreicher, a mudança de tributação surpreendeu o setor de exportação.
Ele suspeita que a coleção possa ter sido determinada pelo governo venezuelano como uma medida destinada a países do Mergosur ou, alternativamente, devido a falhas no sistema de coleta. Para isso, prepara uma carta para a embaixada brasileira em Caracas com as informações disponíveis.
Estado desencadeia o governo federal
Dado o impasse, o governo de Roraima informou que já está em diálogo com o Ministério de Relações Exterioreso Ministério das Finanças e outras autoridades federais, solicitando alternativas diplomáticas preservar o equilíbrio da relação bilateral.
Seplan enfatizou que o impacto vai além do comércio: a coleção estadual e o bem-estar da população Roraimense Eles também podem ser comprometidos.
“Seplan reafirma o compromisso de defender os interesses da economia e o bem-estar comum dos Roraimenses”, conclui a nota.
Fier investiga problemas com certificados de origem
Em uma nota divulgada pela revista Olharo International Business Center (CIN) do Federação de Indústrias do Estado de Roraima (Fier) afirmou que ele começou Investigações internas sobre os certificados de aceitação de origem pelas autoridades venezuelanas.
“Ao mesmo tempo, está em contato direto com as autoridades competentes do Brasil e da Venezuela, buscando esclarecimentos e soluções rápidas destinadas à normalização do fluxo comercial bilateral”.
De acordo com a entidade, Certificados seguem rigorosamente os padrões e os termos da ACE de Aladi 69acordo que proíbe taxas entre os dois países. Fier também reafirmou seu compromisso com a transparência, velocidade e diálogo com os setores envolvidos para preservar e fortalecer as relações comerciais com o país vizinho.
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