Embraer começou Uma série de ações coordenadas para enfrentar os efeitos das tarifas impostas pelos Estados UnidosEm meio à subida da Guerra Comercial promovida pelo governo do presidente Donald Trump. Embora tenha escapado da sobretaxa de 50% aplicada aos produtos brasileiros, A empresa foi incluída em uma taxa de 10% E tornou-se um alvo direto da investigação conduzida pela Seção 301 do mecanismo da lei de comércio de 1974, usado historicamente por Washington em disputas de alto impacto geopolítico.
Negociações em mercados estratégicos
Segundo o presidente de Bndes, Aloizio Mercadante, Embraer mantém “negociações avançadas” para ordens significativas em países atingidos pela tarifa, especialmente na Índia. O movimento é interpretado como uma tentativa de mitigar a dependência do mercado dos EUA e reduzir a exposição às pressões políticas.
“O mercado americano sempre será muito importante, mas a Embraer está diversificando e construindo um relacionamento com outros mercados. Em breve teremos notícias, e os BNDes estarão prontos para financiar”, disse Mercadante em um tom de aviso sobre a necessidade de reposicionamento estratégico.
Mercadante anunciou na quinta -feira (21) uma contribuição de US $ 74,9 milhões (Cerca de R $ 409,42 milhões no preço atual) na Eva, subsidiária da Embraer dedicada ao desenvolvimento de veículos aéreos elétricos. Com a operação, Bndespar está começando 4,4% de interesse corporativo Na empresa, um movimento interpretado como um sinal de confiança na inovação tecnológica da empresa em meio à turbulência internacional.
Defesa formal em Washington
Segunda -feira passada (18), Embraer, juntamente com o setor produtivo brasileiro, Entregue ao Escritório de Representante Comercial dos EUA (USTR) Um documento no qual denuncia o risco de “dano mútuo” se as restrições forem mantidas. A empresa Ele classificou as acusações de práticas comerciais injustas como “irrelevantes” e enfatizou que o setor brasileiro de aviação civil adota zero política de tarifas por décadas.
O texto também alerta que, se o cenário tarifário for mantido, o déficit comercial bilateral poderá atingir US $ 8 bilhões entre 2025 e 2030, devido à dependência do Embraer dos insumos de origem americana. A empresa lembrou que mantinha uma presença consolidada nos EUA desde 1979, através da subsidiária da EAH em Fort Lauderdale, e que sanções contra a empresa “contradizem os interesses vitais da própria indústria dos EUA”.
Mobilização institucional e pressão política
Próxima terça -feira (26), A Embraer reforçará sua articulação em uma reunião promovida pela FIESP e pelo Conselho das Américas, em São Paulo. O evento reunirá figuras centrais da comunidade empresarial brasileira, americana e americana. O CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, compartilhará espaço com executivos da Boeing, Amazon e SalesforceAlém do ex -preso Thomas Shannon Jr., em um painel sobre o papel estratégico do setor privado nas relações bilaterais.
A conferência deve funcionar como uma plataforma para intensificar a pressão política contra medidas punitivas. Juntamente com as entidades comerciais, a Embraer pretende demonstrar que a continuidade da tarifa ameaça não apenas a competitividade da indústria brasileira, mas também a própria lógica da cooperação econômica entre o Brasil e os Estados Unidos.
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