O presidente da Comissão Europeia, von der Leyen, acompanhado por outros líderes europeus, como o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Friedrich Merz, se reuniram com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em Bruxelas, no domingo.
A reunião teve como objetivo reforçar a unidade transatlântica antes da reunião de Zelensky com o presidente dos EUA, Donald Trump, programado para segunda -feira (18) na Casa Branca.
O líder da UE enfatizou a importância de uma cúpula trilateral entre os presidentes envolvidos na guerra e enfatizou que o foco principal nesse momento deve ser a interrupção das mortes que ocorrem.
Zelensky, durante a conferência de imprensa, disse que não vê sinais de que a Rússia está disposta a aceitar a proposta de cúpula trilateral.
Além disso, o presidente ucraniano enfatizou que qualquer decisão de paz ou acordo sobre o território deve ser tomada exclusivamente por Kiev.
Tensão no salão oval
A decisão parece ser um esforço para impedir a repetição da reunião tensa que Zelenski enfrentou quando se encontrou com Trump no Oval Hall em fevereiro.
A presença de líderes europeus ao lado de Zelenski, demonstrando o apoio da Europa à Ucrânia, pode ajudar a aliviar as preocupações de Kiev e outras capitais européias de que o presidente ucraniano corre o risco de ser pressionado a aceitar um acordo de paz que Trump afirma querer mediar com a Rússia.
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Cúpula do Alasca
A reunião entre Putin e Trump, realizada na sexta -feira passada (15), não resultou em um cessar -fogo. Putin reafirmou suas demandas de uma desmilitarizada e sem influência ocidental, enquanto Trump sugeriu que a Ucrânia considerasse um acordo de paz, mas a decisão final tem Kiev.
Donald Trump novamente apoiou o plano russo de encerrar a guerra na Ucrânia, que prevê a atribuição de territórios ucranianos a Moscou. Trump afirmou que um acordo de paz poderia ser alcançado rapidamente se Volodmir Zelenski concordasse em entregar regiões como Donetsk e Luhansk, incluindo áreas atualmente sob controle ucraniano.
A proposta recebeu uma forte rejeição de Kiev e líderes europeus, que correm riscos de negociar antes de qualquer cessar -fogo. Para eles, isso favoreceria a Rússia, que tem uma avançada militarmente e já controla toda a região de Luhansk e grande parte de Donetsk, Zaporizehzia e Kherson. Mesmo assim, Trump argumentou que Zelenski “faz um acordo”, dizendo que “a Rússia é um grande poder e não”.
As reações na Europa estavam frias antes da vez de Trump, que ameaçaram impor sanções a Moscou, mas se retiraram após a reunião com Putin. Os líderes europeus reafirmaram que continuarão aumentando a pressão econômica contra a Rússia “enquanto o assassinato continua”. Excluído da Cúpula do Alasca, Zelenski disse que lidará com Trump em Washington “todos os detalhes sobre o fim da guerra”.
Mesmo assim, o presidente dos EUA continua aplicando sobretaxa aos países que compram petróleo russo, como Índia e Brasil, mas isentou a China dessa tributação.
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