Após a instabilidade e a troca de sinais, com os investidores digerindo as medidas fiscais propostas e em estudo pelo governo para substituir parte do aumento do imposto sobre operações financeiras (IOF), o dólar de visão caiu no trecho final das empresas na segunda -feira (9) e fechou 0,13%para R $ 5.5625.
Foi a terceira sessão de negociação seguida pelo retiro da moeda dos EUA, que está nos níveis mais baixos desde o início de outubro e acumulou 2,74% de desvalorização em junho e 9,99% até 2025.
“O mercado enfatizou de manhã porque só se falou sobre as medidas do lado da receita. À tarde, havia sinais de que o governo tentará algo do lado do controle de gastos”, disse o economista -chefe dos novos investimentos futuros, Nicolas Borsoi, observando que o dólar se comparou praticamente a todas as moedas na segunda -feira.
No domingo (8), à noite, o ministro das Finanças, Fernando Haddad, anunciou medidas que permitirão recalibrar as taxas de IOF, incluindo a tributação de títulos de renda fixa hoje, como cartas de crédito imobiliário (LCI), aumento da tributação sobre apostas mais altas e contribuição social (CSLL) e juros sobre JCP). Outra proposta é revisar 10% das isenções de impostos infracronstitucionais.
Outra reunião foi acordada em discutir a redução dos gastos primários.
A avaliação entre economistas ao longo do dia é que as medidas, se aprovadas, podem levar o governo a atingir as metas fiscais até o final do governo Lula, mas não resolve a questão estrutural das contas públicas, que estão se movendo para um 2027.
Além disso, a ausência de propostas imediatas para cortes de gastos causou algum ruído. À tarde, as fontes relataram que, na reunião com líderes realizados no domingo, o governo apresentou aos parlamentares uma imagem de gastos que está pressionando o orçamento, concentrando -se em despesas que tiveram uma trajetória mais explosiva nos últimos anos, como um benefício contínuo (BPC), fundos de participação do Fundo e Estado e Municipal (FPE e FPM).
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Segundo relatos de fontes da equipe econômica, a percepção é que havia um entendimento do problema e um acordo sobre a necessidade de discutir uma solução estrutural pelos parlamentares. O combinado após a reunião é que os líderes levarão as medidas à base e avaliarão quais temas têm a chance de avançar para a discussão.
O chefe do Bureau de Exchanização de Investimentos de EQI, Alexandre Viotto, disse que esperava esperar um comportamento mais volátil da taxa de câmbio na segunda -feira, com os investidores ainda digerindo as medidas propostas pelo governo.
Viotto apontou, no entanto, que a tendência global de queda de dólar e a apreciação de mercadorias durante o primeiro tempo, juntamente com uma atraente taxa de juros local para o comércio de transporte, tendem a apoiar o real.
“Hoje não tivemos notícias nas negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos, mas temos um movimento estrutural de queda de dólar no exterior que ajuda nossa taxa de câmbio”, disse Viotto, destacando o retiro de quase 9% este ano do índice DXY – que mede o desempenho do dólar em comparação com uma cesta de seis moedas fortes.
“Aqui havia o medo de um banco central mais permissivo com a inflação, mas isso não aconteceu. A taxa de juros tende a permanecer alta e que os favores transportam comércio”.
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