As autoridades chinesas, influenciadores e a mídia estatal apresentaram na segunda-feira (12) o contrato comercial inicial e o intervalo de 90 dias nos Estados Unidos como uma vitória e uma confirmação da estratégia de negociação de Pequim.
O argumento é que a posição pública desafiadora funcionou – e foi uma das principais razões pelas quais eles foram capazes de fechar um acordo com as autoridades dos EUA na Suíça, com relativamente poucas concessões.
“As medidas firmes da China e a postura resoluta foram altamente eficazes”, disse uma conta de mídia social vinculada à estação nacional de CCTV da China.
Aos olhos do público chinês, os negociadores de Pequim parecem ter convencido o presidente dos EUA de Donald Trump, a reduzir grande parte da taxa de 145% que Trump havia impôs, reduzindo -os a 30%.
Em troca, a China prometeu reverter a maioria das taxas de retaliação que anunciou contra os EUA.
Nas redes sociais, os usuários chineses estão comemorando o acordo. Uma hashtag, “#suspensãoestariza24%em 90 dias”, já tem 420 milhões de visualizações no Weibo.
A frase refere -se a um número de 24% citado no topo da declaração conjunta divulgada por Washington e Pequim.
No total, o intervalo de 90 dias reduz as taxas de importação dos EUA de 145% a 30% dos produtos chineses e produtos dos EUA chineses de 125% a 10%.
Um usuário de redes sociais chinês, Chun Feng Yi, publicou: “Nossos ancestrais não cederam, por que deveríamos desistir do que temos?” O comentário já recebeu milhares de curtidas.
Imagem internacional e novas promessas
Pequim também está usando o acordo comercial para tentar mostrar ao mundo que é um parceiro comercial responsável, mesmo que o Manual de Negociação da China tenha sido frequentemente um ponto de frustração para a comunidade de negócios internacionais e parceiros de negócios.
Executivos e autoridades estrangeiras reclamam de um “fadigal de promessas” com Pequim, cujos representantes geralmente parecem satisfeitos em falar sobre cooperação ao tomar relativamente poucas ações.
Juntamente com esse manual de negociação, Pequim disse que trabalhará com o governo Trump em um novo “mecanismo de consulta” para manter o diálogo sobre o comércio e outras questões econômicas.
Leia mais:
CNBC exclusivo: Secretário do Tesouro, Bessent deve se reunir com a China nas próximas semanas para trabalhar em um acordo maior
Lula diz que a parceria entre o Brasil e a China é indestrutível e contraponto para Trump em Pequim
As medidas resolvidas em Genebra entram em vigor formalmente na próxima quarta -feira (14), mas Pequim concedeu discretamente isenções antes das negociações a algumas empresas que operam localmente.
A China também concordou em “adotar todas as medidas administrativas necessárias para suspender ou remover contramedidas não -tarifas”. Isso inclui a última rodada de restrições de exportação mais estritas em terras raras que Pequim imposto. Esses minerais são cruciais para a indústria dos EUA.
No entanto, na segunda -feira, a China enviou sinais contraditórios sobre cooperação em metais. O Ministério do Comércio reafirmou sua repressão ao contrabando de terras raras por razões de segurança nacional e disse que “entidades estrangeiras” eram parcialmente culpadas.
Impactos e próximas etapas
O acordo comercial dos EUA e da China trouxe alívio temporário para escalar a guerra comercial que estava sacudindo a economia global.
Bolsas de estudo em todo o mundo foram demitidas na segunda -feira depois que Pequim e Washington anunciaram o acordo.
Ao se preparar para negociações na Suíça no fim de semana, Pequim reiterou que ele não cederia às suas próprias prioridades para chegar a um acordo com as autoridades dos EUA.
“Defenderemos resolutamente nossos interesses legítimos e manteremos a justiça e a equidade internacionais”, disse o porta -voz do Ministério das Relações Exteriores Lin Jian antes das negociações comerciais.
O Ministério do Comércio chamou o acordo comercial de um “passo importante”, mas deu uma picada no governo Trump, dizendo que os EUA deveriam “corrigir completamente suas práticas tarifárias unilaterais”.
Os funcionários do governo de Trump, por sua vez, também estão caracterizando o acordo como uma “vitória comercial histórica” para os EUA.
Os dois lados devem se reunir novamente em algum momento das “próximas semanas” para negociar um “acordo mais completo”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no programa “Squawk Box” da CNBC.
–
Onde assistir o maior canal de negócios do mundo no Brasil:
Canal 562 CLAROTV+ | Canal 562 céu | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadores regionais
Sinal aberto da TV: canal parabólico 562
Online: www.timesbrasil.com.br | YouTube
Canais rápidos rápidos: Samsung TV Plus, Canais TCL, Plutão TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos streamings
Este conteúdo foi fornecido por CNBC International e a responsabilidade exclusiva pela tradução portuguesa é do Times Brasil.