A carga média de impostos salariais aumentou para sete dos oito perfis domésticos analisados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2024. Os dados estão no relatório Salários tributários 2025que acompanha a relação entre impostos, contribuições sociais e benefícios pagos aos trabalhadores nos países membros.
Para trabalhadores solteiros sem filhos, a carga tributária média atingiu 34,9%em 2024. O valor mais alto foi registrado na Bélgica, com 52,6%, enquanto a Colômbia tinha 0%, pois os trabalhadores nesse intervalo não pagam o imposto de renda e as contribuições sociais não são classificadas como impostos.
Tax Wedge retorna ao nível de 2019
O relatório aponta que Cunha de impostosque mede a diferença entre o custo total da mão-de-obra e o lucro líquido do trabalhador, aumentou para sete dos oito perfis avaliados, retomando o nível observado em 2019, antes da pandemia Covid-19.
Até 2020, o indicador havia recuado devido à queda nos salários médios e à adoção de medidas de emergência pelos governos.
As contribuições sociais foram o principal fator
O principal fator para aumentar o Cunha de impostos Em 2024, foi a elevação das contribuições para a previdência social. Os aumentos ocorreram em 20 dos 38 países da OCDE e foram, em média, inferiores aos verificados em 2022 e 2023. Nos anos anteriores, o avanço da inflação e a ausência de ajustes automáticos nas tabelas de imposto de renda explicaram o crescimento de taxas efetivas.
Entre os países, os maiores aumentos ocorreram na Itália, com 1,61 ponto percentual e a Eslovênia, com 1,44 ponto percentual. As maiores reduções foram registradas em Portugal (-1,75 pontos percentuais), no Reino Unido (-1,74 Ponto percentual) e na Finlândia (ponto percentual -1,57).
Avanços de lucro líquido em 28 países
O lucro líquido de um único trabalhador com salário médio aumentou em termos reais em 28 dos 38 países da OCDE em 2024. Em 2023, a renda recuou em 21 países e, em 2022, em 33. O aumento foi atribuído à recuperação de salários reais e à redução das taxas de inflação.
Em termos nominais, os salários médios aumentaram em 37 países, com um crescimento real em 34 deles.
Famílias monoparentais concentram queda fiscal
O único perfil doméstico com redução na carga tributária até 2024 foi a de crianças únicas com dois filhos e equivalente a 67% do salário médio nacional. O indicador caiu em 24 países, com uma queda média de 0,38 ponto percentual, atingindo 15,8%.
As reduções mais significativas ocorreram em Portugal, com um retiro de 7,2 pontos percentuais e na Polônia, com uma diminuição de 4,1 pontos percentuais. O principal fator para a queda foi o aumento dos benefícios em dinheiro para famílias com crianças.
Os benefícios fiscais estendem a progressividade
A edição de 2024 também apresenta uma análise do efeito de créditos e deduções fiscais sobre as taxas de imposto de renda nos países da OCDE. O estudo indica que esses mecanismos reduziram as taxas de imposto em todos os perfis avaliados, com maior impacto nas famílias com crianças.
Segundo o relatório, créditos e deduções tornam os sistemas tributários mais progressivos. Os créditos tiveram maior efeito sobre a progressividade tributária do que as deduções.
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