A Alemanha está apoiando o apelo do presidente dos EUA, Donald Trump, de aumentar o objetivo de defender a defesa da OTAN para 5% de seu produto interno bruto individual, disse o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, na quinta -feira.
Quando perguntado sobre a proposta da OTAN, Mark Rutte, que os membros da Alliance devem aumentar os gastos com defesa para 3,5% do PIB ao mesmo tempo, nos quais comprometeriam 1,5% a mais por problemas de segurança mais amplos.
Wadephul disse acreditar que essa sugestão havia sido coordenada – mesmo com os EUA – e seria discutida na reunião dos ministros das Relações Exteriores da OTAN em andamento.
“Mas é necessário analisar o resultado. E o resultado é de fato os 5% exigidos pelo presidente Trump, que ele considera necessário, e estamos seguindo -o nesse sentido”, disse Wadephul à margem da reunião na Turquia, de acordo com uma tradução de CNBC.
Trump há muito tempo exige maior defesa dos membros da OTAN, alguns dos quais não conseguiram atingir o objetivo atual de 2%. Alguns países, como a Polônia, já prometeram aumentar seus gastos com defesa em até 5% nos próximos anos, enquanto outros foram mais cautelosos e criticados pela perspectiva de gastos mais alta.
Em 2024, a Alemanha gastará cerca de 2% do seu PIB em defesa, segundo estimativas da OTAN. Em uma entrevista coletiva com Rutte da OTAN na semana passada, o chanceler alemão Friedrich Merz observou que 1% do PIB do país representaria cerca de 45 bilhões de euros (US $ 50 bilhões).
A próxima cúpula da OTAN, onde as decisões sobre metas de gastos com defesa mais altas podem ser tomadas, estão agendadas para o final de junho.
Wadephul também se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, à margem do evento na quinta -feira. Em um post na plataforma de mídia social, Wadephul disse que a conversa “foi um ótimo começo, especialmente no momento em que está em jogo em relações externas”.
Falando aos jornalistas, Wadephul sugeriu que houve um alinhamento próximo entre a Alemanha e os EUA em questões de política externa.
“Os EUA estão muito satisfeitos com o que a Alemanha está conquistando”, disse Wadephul. “Eu disse que estamos prontos para assumir um papel de liderança na Europa, ser um exemplo e convidar outros a nos seguir”.
As questões militares e de defesa parecem estar no topo da nova agenda do governo alemão, com a parceira de coalizão promovendo mudanças nas antigas regras de dívida do país no início deste ano. A mudança visa permitir maiores gastos com defesa.
Em um discurso parlamentar na quarta -feira, Merz, Alemanha, também discutiu a política de defesa e segurança, explicando que o objetivo era que a Alemanha e a Europa fossem tão fortes que não precisavam usar suas armas.
“Queremos ser capazes de nos defender para que não tenhamos que nos defender”, disse ele, de acordo com uma tradução por CNBC. Merz também afirmou que as forças armadas alemãs receberiam os meios financeiros necessários para se tornar as “forças armadas convencionalmente mais fortes na Europa”.
Merz prometeu assumir mais responsabilidades na OTAN e na Europa.
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Este conteúdo foi fornecido por CNBC International e a responsabilidade exclusiva pela tradução portuguesa é do Times Brasil.