O Dia dos Namorados, Celebrado nesta quinta-feira (12), é hora de celebrar o amor-e também pensar no futuro do relacionamento. Nisso, um tema é frequentemente evitado por muitos casais, mas pode ter um impacto direto no futuro do relacionamento: Planejamento financeiro para dois.
Mais do que uma conversa sobre “quem paga o quê”, a organização financeira pode representar uma economia significativa. De acordo com uma pesquisa de RicoA divisão de fixo fixo, como aluguel, condomínio e alimento, pode gerar economia de até R $ 1.092 por mês (R $ 13.104 por ano).
A projeção, de acordo com o corretor, leva em consideração uma simulação com base em custos médios em grandes centros urbanos, considerando a diferença entre morar sozinho e viver com o parceiro.
Veja o cálculo:
Categoria de despesa | Custo individual (1 pessoa) | Custo total separado (2 pessoas) | Custo duplo (morando juntos) | Economia mensal do casal | Observações |
Aluguel | R $ 1.725 | R $ 3.450 | R $ 2.915 | R $ 535 | Com base no apartamento de 45m² por 1 pessoa e 65m² para casal. Valores médios por m²: R $ 38,35 e R $ 44,84.?² Referências: Fipezap, 2024 |
Condomínio (incl. Água/gás/iptu) | R $ 200 | R $ 400 | R $ 350 | R $ 50 | Estimar com a inclusão de contas básicas. Valor do casal ligeiramente mais alto por área e serviços. |
Luz | R $ 100 | R $ 200 | R $ 160 | R $ 40 | Aumento de 60% com duas pessoas. Não o dobro, porque há eficiência no consumo. |
Internet | R $ 150 | R $ 300 | R $ 150 | R $ 150 | Mesmo plano compartilhado. Gasto é consertado por casa. |
Comida | R $ 792 | R $ 1.584 | R $ 1.267 | R $ 317 | Com base na cesta básica (SP, maio/24). Economia por compra em escala mais alta. Estimativa de 1,6x o custo individual. |
Transporte (público x2) | R $ 264 | R $ 528 | R $ 528 | R $ 0 | Sem economia direta, assumindo o uso individual do transporte público.tante |
TOTAL | R $ 3.231 | R $ 6.462 | R $ 5.370 | R $ 1.092 | Redução significativa no compartilhamento de despesas fixas. |
Além da economia, os casais que adotam práticas conjuntas de organização financeira também relatam menos conflitos. Uma pesquisa B3, em parceria com a plataforma My Commitment, mostra que 36% dos casais discutem dinheiro pelo menos uma vez por semana.
De acordo com o educador financeiro Thaisa Durso, de RicoDiscutir finanças é uma parte essencial da vida afetiva. “Quando o relacionamento evolui, é natural surgir dúvidas sobre como alinhar a vida afetiva com a Financial”, diz ele. “Falar sobre orçamento, despesas e objetivos é tão importante quanto falar sobre sonhos e valores. Afinal, dinheiro e sentimentos andam de mãos dadas.”
Como dividir contas de maneira justa
A divisão proporcional à renda é apontada como a maneira mais justa de lidar com os gastos do casal. Na prática, se uma pessoa ganhar US $ 6.000 e os outros US $ 4.000, uma despesa de US $ 2.000 pode ser dividida em 60% (US $ 1.200) e 40% (US $ 800), respectivamente. Segundo o especialista, isso equilibra o esforço financeiro um do outro.
A questão ganha ainda mais relevância diante da desigualdade de gênero. De acordo com o segundo relatório de transparência salarial, as mulheres recebem, em média, apenas 79,3% do salário masculino na mesma posição.
Uma estratégia complementar para casais é usar o método 50-30-20 (essencial, desejos e objetivos), adaptado à renda total:
Renda total | Renda | Renda b | Essencial (50%) | Pago | B Pay | Desejos (30%) | Objetivos (20%) |
8.000 | 5.000 | 3.000 | 4.000 | 2.500 | 1.500 | 2.400 | 1.600 |
10.000 | 6.000 | 4.000 | 5.000 | 3.000 | 2.000 | 3.000 | 2.000 |
Quanto à gestão de dinheiro, não há modelo ideal. Os três formatos mais comuns são:
- Contas separadas: Cada um gerencia sua renda e contribui para os custos conjuntos. Requer uma boa comunicação.
- Conta conjunta: Todas as receitas e despesas passam por uma conta comum. Isso reforça o senso de parceria, mas pode gerar conflitos se não houver liberdade individual.
- Modelo misto: Combina conta conjunta para despesas fixas com contas pessoais. É visto como o mais equilibrado.
“Com esse modelo, o casal pode equilibrar as responsabilidades financeiras de acordo com sua capacidade, sem renunciar à autonomia individual ou aos objetivos comuns. A divisão dos 50% essenciais segue o peso de cada renda de cada parceiro (A e B).
Contas juntas, separadas ou mistas?
Quanto à gestão de dinheiro, não há modelo ideal. Os três formatos mais comuns são:
- Contas separadas: Cada um gerencia sua renda e contribui para os custos conjuntos. Requer uma boa comunicação.
- Conta conjunta: Todas as receitas e despesas passam por uma conta comum. Isso reforça o senso de parceria, mas pode gerar conflitos se não houver liberdade individual.
- Modelo misto: Combina conta conjunta para despesas fixas com contas pessoais. É visto como o mais equilibrado.
“O casal que fala sobre dinheiro não apenas constrói patrimônio, mas também estabilidade emocional, cumplicidade e liberdade de sonhar e realizar juntos”, conclui Thaisa.
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