A American Airlines informou neste sábado (29) que as aeronaves afetadas pelo recall da Airbus já receberam as atualizações de software necessárias para voltarem à operação.
“A partir das 12h (horário central dos EUA), não havia mais dos 209 aviões a serem atualizados”, disse a empresa. “A American Airlines não prevê novos impactos operacionais relacionados à Diretiva de Aeronavegabilidade de Emergência e aguarda com expectativa os dias restantes do período de viagens do feriado de Ação de Graças, especialmente o domingo, nosso dia mais movimentado.”
Milhares de passageiros em diversas regiões ficaram retidos depois que a Airbus ordenou correções imediatas de software para cerca de 6.000 aeronaves da série A320. A medida afetou mais de metade da frota global de jatos de corredor único e forçou as companhias aéreas a aterrar aeronaves num dos fins de semana mais movimentados do ano.
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A directiva – uma das maiores emitidas pela Airbus nos seus 55 anos – rapidamente desencadeou perturbações nos EUA e espalhou-se pela Austrália. O problema, associado às explosões solares, afetou especialmente a Ásia, região onde a família A320 apoia grande parte das operações de voos de curta distância.
A United Airlines e a Delta Air Lines relataram que algumas de suas aeronaves foram afetadas. A Delta disse que seis aviões precisavam de atualização e que alguns voos poderiam passar por ajustes. A empresa destacou que menos de 50 aeronaves de sua frota A320 foram impactadas.
No Japão, a ANA Holdings e a Peach Aviation também tiveram as operações afetadas. A Air India cancelou 95 voos domésticos no sábado, perturbando aproximadamente 13.200 passageiros. A empresa e suas afiliadas operam a maior frota de jatos Airbus de corredor único do país, enquanto sua concorrente, a Japan Airlines, enfrenta menos impactos porque utiliza principalmente aeronaves Boeing.
A Scoot, do grupo Singapore Airlines, afirmou que 21 dos seus 29 A320 necessitavam de atualização e que pretendia concluir o processo até hoje. Na Austrália, a Jetstar Airways cancelou cerca de 90 voos após identificar 34 aeronaves que precisavam de conserto.
“Às 15h30 (horário local), 20 das 34 aeronaves foram autorizadas a retornar ao serviço. Esperamos completar o restante durante a noite, permitindo a retomada dos voos normais no domingo, 30 de novembro”, disse a empresa à CNBC. A Qantas, controladora da Jetstar, e a Virgin Australia – que tem quatro A320 em sua frota – relataram impacto mínimo.
A Agência Europeia para a Segurança da Aviação informou que um voo da JetBlue registado em 30 de outubro sofreu um “evento de queda não comandada e limitada”, o que levou à diretiva de emergência. A Administração Federal de Aviação dos EUA publicou instruções semelhantes, ordenando aos operadores que realizassem atualizações obrigatórias do sistema.
O CEO da Airbus, Guillaume Faury, disse em uma postagem no LinkedIn que as correções necessárias “causaram desafios logísticos e atrasos significativos”. Ele destacou que as equipes do fabricante continuam trabalhando ininterruptamente para auxiliar as companhias aéreas e garantir que as operações voltem ao normal o mais rápido possível.
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