A produção de veículos no Brasil totalizou 1,47 milhão de unidades entre janeiro e julho de 2025, um volume que representava um crescimento de 6,1% comparado ao mesmo semestre do ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Motorizados (ANFAVEA) na quinta -feira (7).
Em julho, a indústria fez 237,8 mil veículos, volume que, apesar de representar uma descarga de 15,7% Por volta de junho, foi 3,6% Abaixo de julho de 2024. Para a entidade, o desempenho reforça a percepção da desaceleração no ritmo da produção, já observado desde maio.
As vendas aumentam 4,1% no ano, mas o varejo de retirada nacional
As vendas internas de veículos totalizaram 1,4 milhão de unidades até julho, o avanço de 4,1% Comparado aos primeiros sete meses de 2024. Em julho, 243,2 mil veículos estavam inchados, aumento de 0,8% comparado a julho do ano passado e 14,2% Por volta de junho.
Embora o total vendido seja positivo, a ANFAVEA destacou um retiro no desempenho dos veículos nacionais de varejo, com uma queda de 10% no semestre em comparação com o mesmo período de 2024. Os veículos importados cresceram 15,6% no período, especialmente os modelos da China, que hoje representam cerca de 6% do mercado doméstico.
As exportações crescem 52,7%, puxadas pela Argentina
Acumulado até julho, o Brasil exportou 312,1 mil veículos, número 52,7% maior que o registrado no mesmo período de 2024. O resultado foi impulsionado principalmente pela recuperação do mercado argentino, que concentrava cerca de 60% dos remessas.
Em julho, as exportações totalizaram 47,9 mil unidades – um aumento de 22,4% em comparação com julho de 2024, mas uma queda de 5,8% em comparação com o mês anterior. Para a anfavea, essa concentração em um único destino aumenta a vulnerabilidade do saldo exportador da indústria.
Empregos crescem novamente, mas a indústria ainda perde postagens no ano
A criação registrada no setor automotivo de 390 empregos nas montadoras em junho. Ao todo, 109.100 pessoas foram empregadas diretamente nas fábricas da indústria. No entanto, no segundo trimestre, o Balance of Jobs ainda é negativo, com mais de 600 vagas fechadas desde abril.
De acordo com a ANFAVEA, o retiro em empregos está ligado à desaceleração da produção nos meses anteriores e à pressão da competição com veículos importados.
Entidade em questão chinesa
As importações de veículos totalizaram 228.500 unidades na primeira metade de 2025, Alta de 15,6% No mesmo período de 2024. A entidade alerta que este volume é equivalente à produção anual de uma grande fábrica, com mais de 6.000 funcionários diretos.
O presidente da Anfavea, Igor Calvet, disse que o país está “recebendo um fluxo perigoso de veículos chineses”, com um imposto de importação abaixo da média global. Ele também criticou as propostas para reduzir a taxa de veículos montados no modelo SKD (semi-desejado), alegando que essas operações geram pouco valor agregado e poucos empregos no Brasil.
“Não seremos passivos com a interrupção do projeto de neo -industrialização de um país”, disse Calvet, reforçando a posição oposta da entidade à redução de impostos para modelos importados com baixo índice de nacionalização.
Crédito caro e alto consumo difícil de inadimplência
O cenário macroeconômico também pesa sobre o desempenho da indústria automotiva. A taxa seletiva permanece em um dos níveis mais altos dos últimos 15 anos, aumentando o custo de crédito para aquisição de veículos por consumidores e empresas.
A Anfavea também chama a atenção para aumentar a inadimplência, que atinge os maiores níveis desde 2023 para indivíduos e desde 2017 para empresas. O aperto de crédito afeta diretamente o volume de financiamento, responsável pela parcela relevante das vendas no setor.
O setor segue abaixo do nível de pré-crise
Mesmo com os avanços registrados no primeiro tempo, a indústria automotiva brasileira ainda opera abaixo dos níveis anteriores à pandemia e à crise de 2015. Desde 2011, a produção industrial geral acumula 13%de retração. No caso de veículos a motor, a perda é de 35% no mesmo período.
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