As usinas nucleares estão entre as invenções mais impopulares do século XX. As razões são várias: primeiro, elas estão associadas à mente das pessoas a armas nucleares que geraram pesadelos durante a Guerra Fria.
Depois, houve acidentes de Chernobyl em 1986 e Fukushima em 2011. Além disso, ainda há a questão dos resíduos produzidos: alguns dizem que podem se tornar combustível, outros questionam.
Isso tornou a energia nuclear mais fácil de criticar e se tornar uma espécie de pesadelo contemporâneo.
Acontece que é energia limpa, com base em matérias -primas abundantes, que podem ser geradas em grandes quantidades, para atender à crescente demanda de servidores de inteligência artificial – entre outros usos.
Energias e ai existentes
Esses fatores inspiraram o surgimento de uma nova onda de startups de energia que vêm chamando a atenção para o setor, embora na prática a energia nuclear desempenhe um papel central em vários países. Na França, 70% da energia gerada é nuclear; e na Eslováquia, Hungria e Ucrânia, onde a taxa é de cerca de 50%.
Vários fatores atingem o uso de energia eólica e solar para alimentar dados da IA do século. Esses “fatores” não são de forma alguma impedindo, mas tornam seu uso mais caro e complicado, o que desmotiva as empresas do setor, apesar do que sugere a emoção no Brasil.
A energia solar (ou eólica) gera corrente direta (DC), enquanto os servidores precisam de corrente alternada (AC). A conversão gera pouca perda, mas é necessário estabilizá -la, o que é mais caro e complexo.
Os fabricantes, por exemplo, afirmam que essas fontes renováveis podem afetar os sinais de vídeo, que custam até 150 mil reais cada.
A demanda por servidores está flutuando e tende a atingir picos altos à noite. Isso significa que as plantas precisam ter uma enorme estrutura de bateria, que gastará a maior parte do tempo subutilizada.
Finalmente, as plantas eólicas e solares exigem grandes áreas e permissões ambientais, e é por isso que geralmente estão fora das cidades. Por outro lado, os servidores exigem redes estáveis e mão -de -obra especializada, encontrada nas cidades.
A energia nuclear atenua esses problemas, especialmente os alimentos intermitentes.
O papel das novas startups nucleares nesse cenário
Até o momento, houve dois acidentes graves em 18500 reatores/ano. Agora, de fato, é possível aumentar ainda mais a segurança.
Essas empresas têm, precisamente, a proposta de aumentar a segurança da energia nuclear à medida que tornam a produção de reatores mais escaláveis. O ponto central aqui é a industrialização dos reatores, que podem ser montados ao lado do grande século de data e outras fontes de consumo relevantes.
Essa flexibilidade da instalação os torna chamados de reatores portáteis. Em termos de segurança, a inovação principal são os sistemas de resfriamento que impedem o derretimento do reator, como a Fukushima.
A TerraPower é a mais avançada na criação de reatores portáteis e deve estar totalmente operacional em 2030. Os reatores atuais operam sob altas temperaturas (300 graus células ou mais). O de Terrapower operará à temperatura ambiente. Ele também inovará pelo uso de sódio em vez de água para o resfriamento, o que aumenta sua proteção porque o ponto de ebulição do sódio é de 900 graus. O reator deve ter uma capacidade de 345 megawatts, o que permitiria participar de 250.000 casas. As empresas investidas por Warren Buffet estão entre os principais beneficiários.
A X-Energy é uma empresa que recebeu investimentos da Amazon e está apostando muito na modularidade. Eles estão construindo uma estrutura de quatro reatores conectáveis de 80 megawatts cada. A empresa também tem sua própria alternativa de refrigeração, baseada no hélio. O lançamento deve ocorrer por volta de 2031.
Finalmente, o Kairos Power é o investimento do Google, cujos reatores estarão disponíveis entre 2030 e 2035. A empresa criou um sistema especial para proteger o urânio enriquecido que reduz os riscos.
Cronograma de energia nuclear
A energia nuclear certamente crescerá nos próximos anos, entre outras coisas, por preocupações decorrentes da invasão da Ucrânia. É claro para os países europeus que têm petróleo e gás russos podem ser perigosos – e a Europa, é claro, tem imensa demanda. O mesmo pode ser dito sobre a China e os Estados Unidos que planejam usar mais energia nuclear. Portanto, não há moda passada lá.
Agora, em relação às startups nucleares, a situação é mais incerta: embora a proposta seja grande, o fato é que as usinas mais baixas geram menos energia e a instalação não proporcional custa pelo menos, não no início, quando a pesquisa leva muito tempo e recursos.
Minha hipótese é que eles prosperarão, mas em situações específicas, como a alimentação do servidor. A linha do tempo é a virada da década, quando também devemos ter as primeiras manifestações de que a fissão nuclear, um processo de geração de energia quase infinita, é viável, puxando outra onda que na próxima década deve se tornar ainda mais forte.
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