A Logitech, uma multinacional de tecnologia suíça, enfrenta o cenário de inflação alto e as altas taxas de juros com uma estratégia direta do consumidor: destacar o valor do produto – e não é sobre preço. “Nos esquivamos dos fatores econômicos que mostram que o produto vale a pena”, disse Jairo Rozenblit, CEO da empresa no Brasil, enquanto participava de palestras de videocast da DC News.
Com quase 30.000 pontos de venda no país (entre físicos e digitais) e presença desde 2012 no país, a empresa afirma ter ganhado uma sólida base de varejo e liderança nos mercados. Mesmo diante de fatores que também incluem oscilação da moeda, Rozenblit disse que a Logitech “prioriza a durabilidade, o conforto e a produtividade” como argumentos para manter a preferência do consumidor.
Fundada em 1981 em Lausanne, na Suíça, a Logitech começou com o desenvolvimento de ratos e expandiu -se para outras categorias, como teclados, webcams, fones de ouvido e acessórios para jogos e videoconferências. Todos os produtos foram projetados no Swiss Research Center, enquanto a fabricação é distribuída entre China, Vietnã, México e Tailândia.
A empresa está listada na NASDAQ e na Swiss Six Swiss Exchange, com valor de mercado de mais de US $ 6 bilhões em 2024. A operação no Brasil foi estruturada por Rozenblit, que iniciou o trabalho sozinho, de casa, e atualmente lidera a presença nos principais canais de varejo e no setor B2B. O Brasil é atualmente um dos principais mercados da Logitech no mundo.
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A empresa tentou entrar no país duas vezes, sem sucesso, antes de consolidar sua operação atual. O modelo implementado por Rozenblit Bet na adaptação ao mercado local e diferenciais como exposição física de produtos de teste nas lojas. Segundo o executivo, os varejistas que participaram do projeto observaram aumentos de até 50% no bilhete médio.
“A experimentação ajudou os consumidores a entender o valor real de nossos produtos”, disse o CEO. A empresa também investiu em conteúdo digital interativo, como realidade aumentada e vídeos explicativos para o comércio eletrônico. No segmento de jogadores, a Logitech se posiciona como líder global em acessórios.
Rozenblit disse que esse público é altamente exigente e forma uma comunidade que recomenda marcas com base no desempenho real dos produtos. “Nos fóruns, os próprios consumidores dizem: ‘Não caia em barato, a Logitech vale o investimento'”, explica o empresário. Como diferencial, a marca aposta em recursos como o Audio 7.1 (som surround com oito canais), personalização de software e sensores de precisão.
Além disso, desenvolveu tecnologias como o Scribe, que transforma os quadros brancos em telas colaborativas e sistemas de câmera de IA que identificam rostos em reuniões híbridas. Atualmente, a Logitech opera em diferentes frentes do Brasil, incluindo varejo tradicional, comércio eletrônico, criação de conteúdo e setor corporativo.
A divisão B2B, por exemplo, serve pequenas, médias e grandes empresas, bem como órgãos públicos. A empresa também inaugurou um showroom no bairro de Brooklin de São Paulo, onde demonstra seus produtos focados em dinheiro em vídeo. “Quando mostramos a operação ao vivo, o cliente entende o diferencial e fecha os negócios”, disse Rozenblit.
A empresa mantém planos de crescimento contínuos, mas nenhum foco no volume do CNPJ: “Queremos trabalhar com o melhor, não o maior número”, diz Jairo. A inovação segue como uma prioridade estratégica, com foco na inteligência artificial incorporada em produtos. Usando a IA, a Logitech já desenvolve soluções de cancelamento de ruído para produtos de áudio, enquadramento de vídeo automático e comandos personalizados.
Enquanto isso, a empresa também aposta em lançamentos acessíveis, como o Magic Mouse 2, cujo preço caiu com a atualização. “Se a tecnologia permitir redução de custos, passamos esse ganho para o consumidor”, disse Rozenblit. Com um portfólio cada vez mais diversificado e uma abordagem orientada para a experiência, Jairo disse que há notícias para 2025, mas não pode antecipar devido a obrigações legais da listagem de malas.
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