O comércio foi o setor que registrou os gastos e investimentos mais baixos em 2024, conforme relatado pela FGV EAESP na pesquisa do uso de TI, conduzido anualmente pela instituição. O segmento investe 4,8%, contra a média geral de 10% em 2024 e representou um crescimento de 0,5 ponto percentual (PP) em relação a 2023.
Além de estar 5 pontos abaixo da média geral, o resultado do ramo comercial estava abaixo do crescimento dos outros setores comparado, sendo o setor (+5,5%) e os serviços (+15%). “É uma conseqüência indireta da queda em movimento nas vendas de face -a -face, que não aconteceu nos outros setores”, disse Nelson Beltrame, sócio da consultoria de custos de dados da empresa e professores da FIA Business School.
Para ele, especialmente os pequenos e médios varejistas, eles precisam acelerar a implementação de soluções tecnológicas, especialmente aquelas que envolvem eficiência logística e vendas on -line, ou perderão espaço para vendas em breve.
A situação do comércio em 2024 segue o resultado dos últimos ciclos avaliados pela pesquisa. O inventário de gastos e investimentos, que calcula os recursos aplicados em tecnologia da informação nos setores nos últimos três anos, também coloca o comércio por último.
Em média, o setor gastou 14%da receita de TI nos últimos três anos (aumento de 1 pp contra a pesquisa de 2023) atrás da indústria (16%) e serviços (41%). Nas subcategorias comerciais, os setores de computadores, farmácias e distribuidores têm a maior receita média (14%), seguida por varejistas (13%) e veículos e peças (11%).
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Mesmo que seja o setor que o mínimo gasta na TI em relação às receitas, o comércio é o menor custo médio anual por teclado (CAPT), que considera os gastos e os investimentos de TI total e divide o valor pelo número de teclados em uso. A média geral da pesquisa foi de R $ 52 mil e o setor comercial de R $ 35 mil, 33% menor. A indústria (R $ 45 mil) e os serviços (R $ 61 mil) tinham médias mais altas.
De acordo com os dados de pesquisa, o Commerce atualmente possui uma média de 1.133 usuários ativos de computador e 1.199 teclados ativos. Existem 1,9 funcionários por micro (Tower Computer), sendo 84% da força de trabalho, em média, usuários de computador. O Micros médio é o mais alto, com 59%, seguido de notebooks, 36%e comprimidos, 5%. Além disso, as empresas do setor têm, em média, 38 pessoas dedicadas às áreas de computador.
Do total de dispositivos no segmento, 88% são computadores comuns e os 12% restantes, ferramentas de PDV ou dispositivos de coleta de dados. Para Beltrame, da FIA, esses dados destacam as diferenças de tamanho nas empresas comerciais. “Na maior, o índice de colecionadores e POS será maior, enquanto o mais baixo, em níveis semelhantes a esse índice”, disse ele. “Os gastos com TI estão relacionados à margem gerada em operações atualmente influenciadas pela crise no consumo”.
O professor também disse que há uma perspectiva para os próximos anos de crescimento de atividades de digitalização para empresas de varejo, especialmente em tecnologias relacionadas a operações logísticas que não são face a face, com o objetivo de torná-las mais eficientes e confiáveis. “Pequenos e médios terão que estudar cuidadosamente seu futuro, pois essa digitalização o tornará mais competitivo e feroz”. Para os grandes, ele afirma que a cautela é importante, mas a escala os ajudará a suportar as mudanças com mais segurança.
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