As tentativas de invasão cibernética do Brasil dos EUA cresceram cerca de 30% desde o início de agosto, após um anúncio de 50% do presidente Donald Trump. A pesquisa é da TI Safe, empresa brasileira de segurança digital.
As ofensivas visam principalmente infraestruturas críticas, como energia, petróleo, aço, saneamento e agências governamentais, e incluem o Supremo Tribunal (STF), que registrou mais de 750 milhões de tentativas de ataque nos últimos meses.
Historicamente, essas ações costumavam vir de países como Rússia, China e Israel. A recente concentração de investidores do território dos EUA, coincidindo com o aumento das tensões comerciais e diplomáticas, levanta suspeitas de uma relação entre o contexto político e o avanço das ameaças digitais.
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Para Marcelo Branquinho, CEO da TI Safe, o fenômeno pode ser classificado como hacktivismo (ativismo digital com motivação política e ideológica). O executivo ressalta que a retórica de Trump, que criticou a Suprema Corte e defendeu o ex -presidente Jair Bolsonaro, pode ter incentivado hackers alinhados com a ideologia ou apoiadores de sua Bolsonaro.
“O aumento repentino de ataques aos EUA, adicionado ao contexto político das últimas semanas, sugere uma clara motivação: não é apenas um crime cibernético oportunista, mas uma ofensiva ideológica impulsionada pelo discurso polarizador de figuras públicas influentes”, disse ele.
“Mesmo sem evidências de envolvimento direto do governo dos EUA, é evidente que o clima de animosidade incentiva ações coordenadas por agentes não estatutos”, acrescentou Branquinho.
Apesar da intensidade dos investidos, a maioria foi neutralizada. A Suprema Corte conseguiu bloquear todas as tentativas recentes, preservando a estabilidade de seus sistemas, e os setores estratégicos privados reforçaram barreiras com tecnologias de proteção de camadas, políticas rígidas de backup e resposta rápida.
A reação brasileira também inclui o reforço da cooperação internacional para rastrear origens, manter autores e compartilhar informações sobre ameaças emergentes. Segundo Branquinho, o episódio é um aviso para a necessidade contínua de investimentos em segurança cibernética e treinamento profissional.
“Este episódio mostra como as decisões geopolíticas podem ter consequências imprevistas no ambiente digital. O ciberespaço se tornou um campo de disputa estratégica, e precisamos tratá -lo com o mesmo grau de seriedade e prontidão que qualquer outra fronteira nacional”, concluiu.
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