O Chile, atualmente o oitavo maior parceiro comercial do Brasil, procura aumentar suas exportações para o país em 10% ainda este ano. Em 2024, o comércio entre os dois países totalizou US $ 11,6 bilhões (R $ 65,35 bilhões).
O embaixador do Chile no Brasil, Sebastián Depolo Cabrera, disse que o objetivo é atingir US $ 5,4 bilhões (R $ 30,42 bilhões) no Brasil em 2025, excedendo US $ 4,9 bilhões (R $ 27,61 bilhões) no ano passado, de acordo com informações do ministério do desenvolvimento, indústria, comércio e serviços (comércio e serviços).
Os segmentos de alimentos e bebidas para o consumidor da indústria e do final incluem uma parte significativa das transações entre o Brasil e o Chile, totalizando US $ 3,1 bilhões (R $ 17,46 bilhões) em exportações e importações. Em 2024, o Brasil importou US $ 1,6 bilhão do Chile, enquanto exportou US $ 1,5 bilhão (R $ 8,45 bilhões) para o país andino. O plano chileno é diversificar suas exportações, com foco em produtos orgânicos, como frutas, nozes e produtos lácteos.
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“Queremos começar como fornecedores de algumas matérias -primas e depois apresentar os brasileiros a seus próprios produtos na indústria chilena”, disse Cabrera. “Também queremos dobrar o volume exportado de leite anualmente”. Em abril deste ano, o Brasil e o Chile assinaram um acordo comercial destinado a expandir as oportunidades comerciais. O documento abrange a facilitação do comércio, a eliminação de tarifas internacionais de roaming para dados e telefonia móvel, serviços, propriedade intelectual e incentivos para pequenas e médias empresas.
Expansão em vinhos chilenos e laticínios
Cabrera enfatizou a intenção de expandir a penetração dos vinhos chilenos em regiões brasileiras menos exploradas, pois as importações deste produto atingiram US $ 202 milhões (R $ 1,14 bilhão) em 2024, um crescimento de 17% em comparação com o ano anterior.
O destaque para o leite se deve à eficiência do Colun, o maior produtor de leite do Chile, que procura exportar o excedente para o Brasil. A cooperativa, fundada em 1949 e possui mais de 750 membros, produziu 185,6 milhões de litros nos primeiros três meses de 2025, um aumento de 9,6% no mesmo período de 2024.
A Colun planeja expandir suas operações no Brasil em três etapas: harmonização fitossanitária, estudos de mercado para reintroduzir sem a marca em pó e, finalmente, introduzir produtos com sua própria marca, como queijos. Para atender à crescente demanda, a Colun investirá US $ 130 milhões (R $ 732,39 milhões) na construção de uma nova fábrica em La Unión, na província de Ranco, no sul do Chile. A unidade, programada para ser concluída em dois anos, produzirá principalmente queijo como Gouda e Mucarela.
“Quando a fábrica está em operação, queremos colocar nossa mussarela no mercado brasileiro”, disse Pablo Fellmer, gerente de negócios da Colun. A empresa planeja explorar o mercado de queijos rígidos e semi -distritos, como parmesão, e espera lançar novos produtos no Brasil até 2026. As importações brasileiras de alimentos e bebidas chilenas cresceram 17,7% em 2024, totalizando US $ 1,6 bilhão (R $ 9,01 bilhões). Cabrera apontou que, além de vinhos e laticínios, o Chile quer expandir sua oferta de alimentos inovadores, com alta qualidade e apelo tecnológico.
Diversificação das exportações chilenas
Os produtos incluem frutas congeladas, cerejas, maçãs, framboesas e cranberries. “Investimos em tecnologia agrícola, que permite, por exemplo, cerejas exportadas em perfeitas condições para a Ásia”. O plano chileno não se limita à exportação de alimentos. O país também pretende expandir o comércio de serviços de alto valor agregado, como mineração, serviços geológicos, fintechs e soluções digitais. Uma aposta é o programa de inicialização do Chile, um acelerador público criado em 2010 para transformar o país em um centro de inovação na América Latina.
Cabrera mencionou que o objetivo é expandir a presença no Brasil além dos mercados tradicionais, visando o Centro -Oeste, Norte e Nordeste. Para isso, o Chile deve aproveitar o novo corredor bioceânico, uma rota de logística que conecta o norte do país a Mato Grosso do Sul. “Queremos incluir mais regiões brasileiras nos benefícios do livre comércio, que se aproximam de produtores e consumidores”, disse ele. Ele enfatiza que o acordo se baseia em princípios bilaterais e procura expandir a complexidade do comércio, cobrindo produtos, serviços, inovação, tecnologia e turismo.
“Queremos consolidar uma parceria mais robusta, inclusiva e estratégica entre o Brasil e o Chile”. Em 2024, 1.143 empresas exportadas para o Brasil, o maior número desde 2014, quando eram 1.073. O total caiu para 972 em 2021, durante a pandemia covid-19, e cresceu 17,6% até atingir o nível atual, de acordo com os dados do Prochile. Destes, 727 (63%) são grandes empresas, 317 (28%) são PMEs, 56 (5%) são microempresas e 43 (4%) pertencem a outras categorias.
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