A Petrobras atingiu uma produção total média de 2,91 milhões de barris de petróleo equivalente por dia (MMBOED) no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 5,0% no trimestre anterior. O avanço foi impulsionado pela aceleração de novas plataformas de pré-sal, incluindo o FPSO Alexandre de Gusmão, no campo de Mero, e o almirante FPSO Tamandaré, em Buzios. No período, a empresa também registrou uma produção recorde de 4,19 MMBOED.
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O pré-sal foi responsável por 1,974 milhão de barris por dia (MBPD), com crescimento de 6,5% em comparação com o trimestre anterior. “Esses foram os fatores essenciais que nos permitiram chegar, no 2T25, um registro de produção operado, superando 4,1 milhões de Boed”, disse Sylvia Anjos, diretora de exploração e produção.
Refino e marketing
No segmento de refino, transporte e marketing, as vendas de derivadas domésticas no mercado doméstico cresceram 1%no primeiro trimestre, especialmente GLP (+9,8%), gasolina (+1,5%) e nafta (+14,5%). A produção total derivada foi de 1.730 MBPD, alta de 1,4% na mesma comparação.
A Petrobras também avançou em marcos operacionais, como o início da operação do novo HDT de replan, que expande a produção de diesel S-10 em até 63.000 barris por dia e querosene de aviação em até 21.000 barris por dia. A REAPAP atingiu um recorde trimestral de produção de diesel S-10 (44 MBPD) e a Repar estabeleceu um histórico recorde de produção de gasolina no primeiro tempo, com uma média de 65 MBPD.
Gás natural e eletricidade
As vendas de gás natural aumentaram 7,5% em 2T25, impulsionadas pela maior demanda em segmentos não -térmicos e termoelétricos, bem como pela retomada da operação RNEST. A entrega de gás nacional aumentou 17,2%, apoiada pela operação dos novos módulos da unidade de processamento de gás natural do Complexo de Energia de Boaventura, em Itaboraí (RJ).
No segmento de energia, a venda de eletricidade cresceu 27,4% no trimestre, um reflexo da maior ordem termoelétrica para preservar os níveis de reservatório de água.
Sustentabilidade e inovação
A Petrobras manteve o fator de uso do parque de refino em 91% e atingiu 72% de participação de óleo pré-sal na carga do primeiro semestre. Apesar do aumento de 7% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE), a empresa enfatizou que o crescimento está ligado ao comissionamento de novas unidades e foi atenuado por ações de descarbonização, como a instalação dos sistemas FGRU para recuperação de gás.
A empresa também realizou o primeiro suprimento com biocombustível marítimo (VLS B24) em parceria com a Vale, reforçando seu compromisso com a transição energética. Claudio Schlosser, diretor de logística, marketing e mercados, disse: “Estamos reconciliando o foco em petróleo e gás com a busca pela diversificação de portfólio em negócios de baixo carbono”.
Outro destaque foi o anúncio da seleção de seleção de gerente de um fundo de capital de risco corporativo focado em startups de descarbonização, em parceria com o BNDES e o Finep.
Exportações e mercado externo
As exportações líquidas totalizaram 526 MBPD, um aumento de 7,3% acima de 1T25. A China concentrou 54% das exportações de petróleo da Petrobras no 2T25, refletindo a realocação comercial contra sanções para a Rússia. No mercado externo, as vendas cresceram 15,7%, especialmente o aumento das exportações de petróleo bruto (+25,2%).
O desempenho do segundo trimestre reforça a estratégia da Petrobras para expandir com eficiência a produção, avançar em projetos de transição de energia e manter o compromisso com a segurança, lucratividade e sustentabilidade de suas operações.
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