A energia solar fotovoltaica segue em ritmo acelerado no Brasil e pode atingir 33% da matriz elétrica até 2030. Atualmente, essa fonte representa cerca de 10% da geração do sistema brasileiro, de acordo com dados da empresa de pesquisa de energia (EPE).
Esse alto movimento é apoiado pela queda nos custos de instalação, maior fornecimento de crédito e avanço tecnológico. Desde 2012, o setor gerou mais de 1,4 milhão de empregos diretos e indiretos. A projeção é que esse número de vagas excede 3,6 milhões nos próximos cinco anos.
Com tarifas de alta energia e exigência de práticas sustentáveis, as empresas adotaram a fonte solar como alternativa ambiental e financeira.
De acordo com a Associação Brasileira de Administradores de Consórcio (ABAC), a adesão a esse modelo cresceu 43% em 2024, em comparação com o ano anterior.
A geração própria pode reduzir as despesas de eletricidade em até 95%. Além da economia, a empresa fortalece o gerenciamento de riscos e melhora a percepção da própria marca com clientes e investidores, enfrentando o mercado de consumo cada vez mais exigente e competitivo.
De acordo com os dados da Agência Nacional de Energia Eletricular (ANEEL), os consumidores brasileiros se beneficiaram dos créditos de micro e eletricidade distribuída (MMGD) (MMGD) excederam 6,5 milhões de marca, incluindo 4 milhões de famílias (consumidores residenciais). Juntos, eles compartilham créditos gerando 3,71 milhões de sistemas conectados à rede de distribuição de eletricidade, coletando energia instalada próxima a 41,48 GW.
“Grande parte dessa expansão ocorre graças à integração entre empresas integrativas, instituições financeiras e programas específicos de projetos de crédito”, disse Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+, uma rede de tecnologia de energia renovável que oferece soluções distribuídas de geração de energia.
O Studio Group, uma consultoria de negócios que acompanha a expansão do setor, estruturou uma vertical dedicada à implementação de sistemas fotovoltaicos. O desempenho vai do diagnóstico técnico e econômico à execução e monitoramento dos projetos. Para o CEO Carlos Braga Monteiro, o sistema “permite retomar o controle sobre uma das maiores despesas operacionais, avançando em compromissos com inovação e sustentabilidade”, disse ele.
A transição energética, que antes parecia longa, passou a ser vista como urgência. A expectativa de que a energia solar ocupa quase um terço da matriz elétrica em menos de uma década mostra a velocidade da transformação. Para as empresas, a decisão de investir agora pode definir a capacidade de se adaptar no futuro.
No setor de financiamento, a Sol agora atua como um agente de crescimento indutor. A Fintech, que recebeu investimentos de Brookfield, impulsiona a geração de empregos de integradores e distribuidores em todo o país, financiando o acesso à tecnologia solar. De acordo com Nuno Vercas, CEO da empresa, o impacto vai além da instalação de painéis. “O crescimento é baseado na consolidação de uma cadeia de valor completa, que exige profissionais de diferentes áreas”, afirmou.
Além de facilitar o crédito para residências e empresas, a empresa também promove o treinamento e a certificação de profissionais, garantindo expansão de qualidade. “O financiamento mais acessível significa mais projetos e, consequentemente, mais empregos em toda a cadeia de valor”, diz Verdas.
O avanço da energia solar no Brasil cria um ciclo virtuoso: maior acesso ao crédito estimula novos projetos, expande a criação de empregos e acelera a transição energética. O país está posicionado como protagonista global em fontes limpas, combinando competitividade econômica para reduzir os impactos ambientais.
Abaixo, a comparação da matriz elétrica brasileira com a matriz elétrica mundial. No primeiro gráfico, vemos o brasileiro.
Agora a distribuição da matriz elétrica no mundo.

Capacitação
O aumento nas vagas traz consigo a necessidade de qualificar o trabalho. A oferta de cursos e especializações técnicas, especialmente na região nordeste, mostrou um avanço nos últimos anos. Em Senai, o número de matrículas em cursos de energia renovável saltou de 169 em 2017 para 13.800 em 2023.
O MEC está investindo R $ 30 milhões no Programa Nacional de Acesso à Educação Técnica e Emprego (Pronatec) com o objetivo de gerar 15 mil vagas de até 2026, 30% deles reservados para mulheres. O treinamento será oferecido pela rede federal gratuitamente e poderá matricular beneficiários de programas de transferência de renda federal, pessoas em vulnerabilidade social, trabalhadores desempregados ou de baixa educação, graduados em escolas públicas, mulheres, pessoas com deficiência, comunidades tradicionais e residentes em territórios com menos acesso à qualificação profissional, com ênfase nas regiões norte e nordeste.
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