Mesmo no cenário atual da taxa de juros, com Selic em 15%, o varejo atingiu a maior demanda de crédito desde agosto do ano passado. A pesquisa foi feita pela BTG, assinada pelos analistas Luiz Guanana, Yan Cesquim e Pedro Lima, mostra o número de vezes que os varejistas foram consultados na plataforma de seasa mensalmente para operações de crédito.
Em maio deste ano, houve 109 consultas, contra 115 em agosto de 2024. O número de consultas caiu 28% em agosto do ano passado, para um mínimo de 83 em dezembro daquele ano e cresceu 31% até atingir o nível atual de maio de 2025, os últimos dados divulgados.
A pesquisa também revelou os dados para o setor de serviços, que também registrou o maior aumento desde abril do ano passado, que é o período máximo considerado na análise, com 116 consultas. Os serviços tiveram trajetória semelhante: 23% caírem entre agosto de 2024 e 32% avançados até o nível de maio.
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Outro recorte levantado pelo BTG, também com dados da SERASA, foi o número de pedidos de falência contra a falência efetiva. O varejo registrou um pico de 40 falência em agosto de 2024, mas registrou uma retração de 62% até chegar a 15 falência registrada em abril deste ano. Na falência garantida, o maior pico registrado foi em fevereiro, com 29 falência, um número que caiu para 13 em março e subiu para 26 em abril. Nos últimos seis meses, 130 falências efetuadas e 93 solicitações foram registradas.
O número de recuperações judiciais, por sua vez, está caindo. Os pedidos do esporte chegaram, em março deste ano, no nível mais baixo desde maio de 2024 (máximo do período analisado): 32 solicitações de recuperação judicial. Em abril, aumentou para 33 pedidos. Os pedidos já foram feitos, registraram o nível mais baixo em abril deste ano, com 16 recuperações aprovadas.
O pico dos efeitos do esporte foi em outubro de 2024, com 53. Depois disso, o número caiu 47% até fevereiro de 2025, com 28 ordens, subiu para 34 em março e atingiu o menor nível em abril.
Indicadores básicos de varejo, o BTG também analisou os estoques do segmento de segmento (da Fecomercio Data), que mostram sinais de recuperação nos últimos meses. Depois de atingir um pico de 119,6 pontos em maio de 2024, o índice da taxa de inventário recuou gradualmente até março de 2025, quando atingiu 106,7 pontos. Desde então, o indicador está se estabilizando, terminando em junho em 111.2.
A percepção dos varejistas também permaneceu relativamente constante durante o período. Entre 55% e 60% consideraram seus inventários adequados, enquanto cerca de um trimestre avaliaram os níveis conforme o esperado. A fatia de empreendedores já veem o inventário abaixo do ideal estava abaixo de 21% ao longo do período.
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