Com os Estados Unidos impondo uma taxa de 50% aos peixes brasileiros, o setor de pesca nacional busca alternativas para evitar perda abrupta de receita. A aposta principal, no momento, é a reabertura do mercado de União Europeiaque pararam de importar peixes do Brasil em 2018 por razões sanitárias.
Cerca de 70% dos peixes exportados pelo Brasil foram destinados ao mercado dos EUA. Com a sobretaxa imposta pelo governo Donald Trump, as empresas do setor relataram incertezas em ordens, cargas em portas e dúvidas sobre a continuidade dos contratos com distribuidores. Comparação com produtos concorrentes, como a tilápia chinesa – que não sofre a mesma tributação – o cenário agravado.
Em resposta, o governo brasileiro enviou em julho um pedido formal à União Europeia para receber uma missão técnica ainda este ano. O objetivo é que as autoridades de saúde do bloco avaliem novamente as condições do país para a retomada do comércio. Antes do embargo, o bloco europeu representava quase 10% das exportações brasileiras no setor, que em 2017 acrescentou mais de US $ 23 milhões.
Solicitação de crédito de emergência
Os representantes do setor pediram ao governo federal uma linha de crédito de emergência no valor de R $ 900 milhões. A medida procura minimizar os efeitos imediatos da queda nas vendas externas e garantir o fluxo de produção, especialmente os pequenos e médios produtores.
Além das grandes empresas, o setor de pesca é composto de cadeias produtivas envolvendo pescadores artesanais, cooperativas e geladeiras locais, tornando o impacto das restrições ainda mais sensíveis do ponto de vista social. O produto perecível agrava o desafio: parte do peixe é transportada congelada e precisa ser comercializada rapidamente.
Diplomacia e diversificação
A reabertura do mercado europeu é tratada como uma prioridade diplomática. No curto prazo, a falta de alternativas viáveis pressiona o governo a apresentar um plano de apoio a emergência. No médio prazo, a diversificação de destinos internacionais será fundamental para reduzir a dependência externa de um único comprador.
Apesar das dificuldades, espera -se que novos acordos expandam a fatia da União Europeia nas exportações de peixes brasileiras. Para isso, será necessário atender aos requisitos sanitários, ajustar os processos de logística e retomar a confiança do mercado internacional.
Uso de reservatórios para aquicultura
O governo federal abriu consulta pública para regular o uso de reservatórios hidrelétricos na produção de aquicultura. A proposta, preparada pelos ministérios de minas e energia e pesca, procura dar certeza legal ao setor e estabelecer regras unificadas para o uso de barragens de barragens em todo o país.
A medida atende a uma antiga demanda por agricultura nacional de peixes e visa estimular a produção interna de peixes, em resposta às restrições impostas por mercados como os Estados Unidos. A regulamentação também visa atrair investimentos, gerar empregos e renda e expandir o fornecimento de alimentos, sem comprometer a operação de plantas ou o meio ambiente.
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