A reforma tributária começa a deixar o jornal em 2026 e inaugura um dos períodos de maior complexidade do sistema fiscal brasileiro.
Do 1º de Janeir, Pis, cofins, IPI, ICMS e ISS Comece a ser substituído gradualmente por Dois novos impostos: A contribuição sobre bens e serviços (Cbs), federal e o imposto sobre bens e serviços (SII), compartilhado entre estados e municípios.
Embora o objetivo final seja a simplificação, com validade total do novo modelo em 2033, a fase de transição exigirá adaptação constante.
As empresas terão que lidar com dois sistemas em paralelo, o atual e o novo, em um cenário que aumenta o risco de erros, pressiona os custos de conformidade e exige investimentos em atualização tecnológica.
O cronograma de transição
O processo foi dividido em etapas:
- 2026 – Fase de teste: CBS e IBS são eficazes com taxas simbólicas, apenas para validação de sistemas de negócios e impostos.
- 2027 – Primeiras mudanças efetivas: PIs e cofins deixam de existir e a CBS é carregada com uma taxa total.
- 2029 a 2032 – período mais complexo: ICMS e ISS são gradualmente reduzidos, enquanto o IBS aumenta na mesma proporção.
- 2033 – Novo modelo concluído: ICMS e ISS deixam de existir; O sistema agora é governado pela CBS, IBS e IPI residual.
Oportunidade de modernização
Dado esse desafio, a reforma tributária deve ser vista além do departamento tributário. A adaptação exigirá revisão do processo em várias áreas – financeiras, contábeis, comerciais, operações, compras e logística -, além de atualizações em sistemas de gerenciamento e ERPs.
A avaliação é de Thais Borges, diretor comercial da Systax, uma empresa de tecnologia tributária e tributária. Para ela, a transição pode ser vista não apenas como um risco, mas também como uma oportunidade.
“As empresas usam o período para preparar, revisar processos e tecnologia ou correr o risco de enfrentar não -conformidades, avaliações e perda de competitividade”, diz ele.
A pesquisa Systax mostrou que 60% das empresas acreditam que novos impostos terão um impacto direto em seus negócios e 28% estimam que a principal consequência será a necessidade de atualizar sistemas e tecnologias.
Borges lembra que, em vez de reagir apenas aos requisitos legais, as empresas podem aproveitar a transição para transformar o gerenciamento de impostos em diferencial. “Com simulações de impacto sobre fluxo de caixa, margens e preços, reestruturação de cadeias de suprimentos e uso de tecnologia especializada, é possível converter a transição em ganhos de eficiência e vantagem competitiva sustentável”, conclui.
Em um ambiente de custos crescentes e margens pressionadas, a maneira como cada empresa atravessa o período de transição pode definir quem atingirá 2033 apenas em conformidade e quem será fortalecido para competir em um mercado mais transparente e integrado.
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