Embora a situação atual de trabalho no Brasil seja positiva – com pelo menos indicadores históricos (Apenas 6,2% da população ativa está desempregada) e renda média marcando seu pico Em fevereiro deste ano (R $ 3.528), com crescimento interanual de 4% do índice no primeiro trimestre – ao procurar o futuro, o trabalhador brasileiro sente incerteza no horizonte.
Isso é o que a nova pesquisa indica Pesquisa do mercado de trabalho (SMT)Da FGV IBRE, lançado na segunda -feira (21). De acordo com a pesquisa, quando perguntado sobre o mercado de trabalho em seis meses, 37,2% esperam uma situação pior ou muito pior, enquanto 26,2% consideram o futuro positivo ou muito positivo. Para 36,6%, a situação permanecerá a mesma.
Esta foi a primeira edição da pesquisa, que será lançada mensalmente com base em médias móveis trimestrais. Com esses indicadores, a FGV procura criar um debate sobre a qualidade do emprego no país. Entre os temas das perguntas estão: satisfação com o trabalho; chance de perder emprego e/ou fonte de renda; proteção social; renda suficiente; Percepção geral do mercado de trabalho; e expectativa para os próximos seis meses do mercado de trabalho geral.
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Nesta primeira divulgação, com dados até o trimestre terminando em junho de 2025, a maioria dos entrevistados aponta a satisfação com o trabalho. As parcelas “muito satisfeitas” e “satisfeitas” totalizaram 75,2% do total de entrevistados. Apenas 7,4% responderam “muito insatisfeitos” e “insatisfeitos”. O restante (17,4%) respondeu “neutro”.
Para Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE, a alta taxa de satisfação indica que, além das vagas geradas, os trabalhadores conseguiram procurar empregos de maior qualidade. “Os resultados demonstram o cenário atual do mercado de trabalho”.
Ele considera a perspectiva mais negativa do futuro compreensível: “De fato, é esperado uma desaceleração da economia, que deve ser acompanhada pelo mercado de trabalho”, diz ele. A situação é até acentuada, já que o indicador começa de uma base alta, “com a taxa de desemprego atingindo mínimos históricos”.
O principal motivo da insatisfação com o trabalho no Brasil é a remuneração, considerada baixa (50,5%), seguida pela alta carga de trabalho (21,9%) e razões de saúde mental (18,7%). Falta de benefícios (10,7%), trabalho de alto risco (10,6%), insegurança no trabalho temporário (9,2%), carga de trabalho insuficiente (8,8%) e distância para o trabalho (4,7%) foram outras motivações citadas.
Nesse sentido, os entrevistados podem citar mais de uma opção; portanto, as opções somam mais de 100%.
Ao avaliar a chance de perda de emprego ou fonte de renda, a maioria (54,2%) acredita que é improvável que isso aconteça. Eles somam 16,6% aqueles que acham provável. Em relação à proteção social, 72% se sentem desprotegidos (muito ou parcialmente) e 28%, protegidos. E 56,6% acreditam que não teriam acesso a programas governamentais ou benefícios sociais se perdessem a principal fonte de renda.
Dois terços dos entrevistados (66,6%) disseram ter recebido renda suficiente nos últimos três meses para pagar suas despesas. Entre eles, o que a maioria dos impactos é alimento (76,2%), seguido de aluguel (42,2%), contas de serviço público (36,8%), assistência médica (31%), dívidas (19,2%), educação (17,7%), lazer (12,8%), transporte (2%) e outros (17,5%).
A pesquisa também questionou a percepção geral da facilidade de trabalho – que é negativa – com 58,9% dizendo que é difícil, enquanto 19,5% acreditam que seria fácil obter uma ocupação.
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