O Ministro das Finanças, Fernando Haddadafirmou nesta quarta-feira (15) que a reunião com o presidente do Congresso Nacional, David Alcolumbrefoi “muito bom” e serviu para discutir a necessidade de tornar as leis orçamentárias compatíveis pendente no Legislativo.
“Queria ter a oportunidade de mostrar ao presidente Davi Alcolumbre os cenários do que ainda está em andamento, para que possamos compatibilizar as leis que estão sendo avaliadas pelo Congresso, porque elas têm que fazer sentido entre si. Caso contrário teremos dificuldades na execução do Orçamento no ano que vem”, afirmou Haddad.
Segundo o ministro, o diálogo foi produtivo e Alcolumbre demonstrou compreensão dos diferentes cenários apresentados.
“Ele tem muito conhecimento sobre o assunto e entendeu tudo. Temos que chegar com um quadro consistente para o próximo ano. Ele deu algumas sinalizações e orientações”, disse.
Haddad explicou que o foco do governo é garantir coerência entre as normas que tratam do Orçamento, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e o leis que prevêem o controle de impostos e gastos primáriospara manter a previsibilidade fiscal.
“A decisão do Congresso precisa ser consistente”
O ministro insistiu que as decisões do Congresso devem ser tomadas de forma conjunto e coerenteevitar contradições entre leis que afectam directamente a execução orçamental.
“A questão não é o cálculo. Uma decisão mantém o Orçamento como está, é um cenário. Outra decisão muda, sabendo que haverá implicações. Por isso insisto: a decisão do Congresso precisa ser coerente. Não adianta uma lei apontar para um lado e outra apontar para outro.”
Haddad também argumentou que o debate sobre LDO 2025 ser feito com cautela, mesmo que demore mais tempo.
“É melhor gastar uma semana a mais e finalizar um texto que seja bom para todos, mantendo a consistência entre a LDO, o Orçamento e as leis que tratam do controle de gastos”, afirmou.
MP 1303 e temas consensuais
Durante a conversa com Alcolumbre, Haddad comentou mais uma vez sobre o Medida Provisória 1.303que expirou recentemente. Segundo ele, mais de 70% do texto tratava de pontos consensuais, relacionados controle de registro e disciplinando a compensação tributáriamas nunca foi votado.
“Grande parte da MP 1.303 era incontroversa e todos estavam de acordo. Não entendi porque isso não foi apreciado. Apresentei a ele as alternativas do que é incontroverso, para a gente se recuperar de alguma forma”.
Haddad reiterou que o governo busca aprovar medidas que sejam consistentes entre sievitando conflitos de interpretação e impactos negativos na gestão fiscal em 2025.
“Buscamos que tudo o que for aprovado seja coerente entre si”, concluiu o ministro.
O Tesouro tenta acordar com o Congresso um conjunto de decisões que mantenham a equilíbrio entre controle de gastos, execução de emendas e previsibilidade orçamentárianuma altura em que o governo está a preparar o peça final do orçamento de 2025 e procura restaurar o diálogo político após impasses sobre metas fiscais e medidas provisórias.
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