O ministro das Finanças, Fernando Haddad, confirmou a segunda -feira passada (06) a intenção do governo de acelerar a isenção de bens de capital, máquinas e equipamentos usados na produção, vinculados aos data centers. O ministro viaja para a Califórnia em busca de investimentos no setor.
Em uma conferência no Instituto Milken, uma organização que reúne a política e as personalidades da economia para debates políticos e econômicos, Haddad afirmou que o governo pretende antecipar os efeitos da reforma tributária no setor de data centers. A medida integrará o Future National Data Centers (Writer) Plan, que visa atrair US $ 2 trilhões em investimentos no país na próxima década.
“A antecipação garantirá que todo o investimento no Brasil no setor esteja isento e toda a exportação de serviços dos data centers esteja isenta”, disse o ministro.
Nas próximas semanas, o governo deve enviar ao Congresso um projeto de lei ou medida provisória que isenta de impostos federais a bens de capital ligados a bens de tecnologia da informação ao data center. O governo também deseja isentar a exportação de serviços.
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“Chegamos ao pré-lançamento do Data Center nacional de políticas. Para a área do data center, decidimos antecipar os efeitos da reforma tributária já aprovada pelo Congresso Nacional, por emenda constitucional, isto é, algo absolutamente sólido do ponto de vista institucional”, explicou.
Transição energética
Para estimular os investidores no país, Haddad disse que o governo pretende usar o fato de que a maior parte da matriz de energia brasileira é composta de energia renovável, reduzindo a data dos centros de Dathas de Carbono.
“Queremos que a economia digital no Brasil seja simultaneamente digital e verde. Então, é nisso que estamos trabalhando: fornecer aos data centers de energia limpa e processar os dados com segurança cibernética, com certeza legal”, disse ele.
Nova estrutura legal
O ministro também mencionou a articulação com o Congresso Nacional para a aprovação da nova estrutura legal dos data centers. No entanto, ele admitiu que existem desafios como direitos autorais e preservação da competição.
“Preocupações legítimas, mas acredito que a equipe econômica e o Congresso Nacional, especialmente os Relatoras que foram designados para abordar esses assuntos, estão muito sintonizados com os desafios do crescimento da economia digital”, disse Haddad.
Perspectivas econômicas
Para um público de acadêmicos, executivos e políticos, o ministro das Finanças também detalhou as expectativas com a economia brasileira. Segundo Haddad, o Brasil convencerá os investidores estrangeiros de que, até o final do atual governo, o país crescerá pelo menos 3% ao ano.
“Nós já fizemos o FMI [Fundo Monetário Internacional] Reconheça que nosso potencial passou de 1,5%para 2,5%, e tenho certeza de que, no final do mandato do presidente Lula, o mundo estará convencido de que o Brasil pode crescer a uma taxa mínima de 3%”, disse ele.
O ministro também disse que o investimento privado está crescendo no Brasil, especialmente na área de infraestrutura e rendustrialização. Para Haddad, a melhoria da legislação sobre concessões e parcerias público-privadas ajuda a trazer recursos para o país.
“Os ministros de infraestrutura estão em um voo de cruzeiro em torno de lances. O Brasil aperfeiçoou bastante essa legislação e continuará melhorando sua legislação de concessões e parcerias privadas do público. Então, acredito que é um enorme campo de parcerias que podem ser estabelecidas. E, repito, isso já está acontecendo”, disse Haddad.
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