Alguns dias após a entrada em vigor da taxa de 50% anunciada por Donald Trump sobre produtos importados do Brasil, uma delegação de senadores brasileiros, liderados pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS)Ele está programado para agendar em Washington em busca de diálogo com parlamentares e empreendedores dos EUA. A sobretaxa é válida nesta sexta -feira (1º).
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Durante a entrevista com Times Brasil JournalA TRAD declarou que as reuniões com empresários já tornaram evidente o impacto negativo da medida para o Brasil e os Estados Unidos. “Essa medida é ruim para o Brasil? Sim, mas também é ruim para os Estados Unidos”, disse ele. Segundo ele, o grupo pretende apresentar dados sobre perdas estatais por estado, a fim de sensibilizar deputados e senadores dos EUA sobre os efeitos da tarifa.
Também de acordo com o senador, a comitiva está reunindo argumentos para solicitar o Posttergoação da integração do TarifePermitir que empresas de ambos os países se ajustem à nova realidade. “Essa sobretaxa pegou todos de surpresa. Como um empresário pode, em duas semanas, ser capaz de reajustar diante de investimentos que foram feitos?” Ele perguntou.
O ministro das Finanças, Fernando Haddad, também comentou sobre o assunto na segunda -feira (28), observando que o governo brasileiro continua buscando “alternativas diplomáticas” e “tentando evitar medidas unilaterais”. Haddad afirmou que o plano de contingência já foi apresentado ao presidente Luiz Inacio Lula da Silva, que anunciará as medidas de resposta de acordo com a evolução das negociações.
A comitiva brasileira ainda busca diálogo com a Casa Branca. Para o TRAD, este é um passo essencial, mas depende da construção de pontes através dos congressistas americanos. “O que é ruim pode ficar muito pior se durar. Estamos tentando cortar essa vantagem para colocá -los para conversar”, disse o senador, que também relatou conversas com o vice -presidente Geraldo Alckmin e o chanceler Mauro Vieira antes da viagem.
Segundo a TRAD, os empresários dos EUA também estavam dispostos a apoiar o adiamento da tarifa. “Eles devem produzir um documento solicitando esse retardo. Não, já temos, vamos correr depois de sim”, disse ele. O senador também sugeriu que, se o canal diplomático dos EUA aberta, Alckmin poderia vir pessoalmente a Washington para negociar em nome do governo brasileiro.
A taxa de Trump anunciou por vários setores de exportação brasileiros, como carne, frutas, suco de laranja, café e aeronaves Embraer. “Lá no meu estado dará um impacto muito sério na celulose, carne e laranja”, disse Trad, que representa o estado de Mato Grosso do Sul.
“Não é hora de jogar gasolina no fogo”
Alguns dias após a taxa de 50% de 50% anunciada por Donald Trump em produtos brasileiros, os senadores da Comissão Federal de Relações Exteriores do Senado iniciaram uma série de articulações em Washington. Liderada pelo presidente do comitê, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), a missão oficial procura entender os fundamentos da nova medida e canais de negociação aberta com autoridades e representantes do setor privado dos Estados Unidos.
A agenda de segunda -feira (28) incluiu reuniões com juristas, economistas e analistas políticos. Entre os participantes estavam o ex-advogado-geral do USTR, Stephen Vaughn; ex -diretor do Departamento de Comércio, Ryan Majerus; o ex -diretor geral da OMC, Roberto Azevêdo; e representantes do Eurásia Grupo, Ipsos e do Banco de Desenvolvimento Inter -Americano (BID).
“Este não é o momento de jogar a gasolina no fogo”, alertou um dos especialistas defendendo a reconstrução de pontes políticas e o envio de sinais diplomáticos corretos. A principal recomendação legal era que, mesmo em caso de defesa legal, o governo dos EUA possa usar outros instrumentos para manter as taxas. Azevêdo já enfatizou que “90% das crises comerciais são baseadas em erros de interpretação”.
Na avaliação do senador Nelsinho Trad, a missão cumpre o papel estratégico. “Nossa missão é preservar empregos, comércio e entendimento entre o Brasil e os Estados Unidos. Isso requer firmeza, mas também a maturidade institucional. O momento é agir com estratégia e responsabilidade”, disse o parlamentar.
Pressão comercial para o adiamento de tarifas
À tarde, os senadores se reuniram com representantes da Câmara de Comércio dos EUA e executivos de grandes empresas como Cargill, Caterpillar, Shell, ExxonMobil, Johnson & Johnson e IBM. A proposta discutida foi a elaboração de uma carta conjunta do setor privado dos EUA solicitando o adiamento da entrada em vigor da sobretaxa, programada para a próxima sexta -feira (1ª).
“Um manifesto, foi sugerido uma carta, solicitando a extensão deste caso, porque a classe executiva precisa de previsibilidade para se adaptar, especialmente no caso de produtos perecíveis”, afirmou Trad.
Os empresários também propuseram gestos concretos pelo Brasil e sugeriram como exemplo o recente acordo comercial entre os EUA e a União Europeia. Espera -se que o pragmatismo e a complementaridade das economias possam reforçar a construção de uma solução diplomática.
Além disso, o senador Carlos Viana (Somos-MG) relatou que a comitiva solicitou à Câmara de Comércio que interceda uma reunião direta entre os presidentes Lula e Biden, na tentativa de restaurar o diálogo político de alto nível entre os países.
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