O diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse na sexta -feira (27) que o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por fornecer sinalização sobre suas próximas decisões, porque o estágio avançado do ciclo de aperto permite que uma interrupção observe os efeitos desatualizados das altas taxas de juros.
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“É a história de ter incerteza e ter a evolução do ciclo, e a evolução do ciclo o levará a uma taxa de juros mais contacionada, o que até permite que você tenha mais tempo para observar os efeitos atrasados”, disse Guillen quando perguntado sobre o assunto em um evento do Barclays Banco em São Paulo.
Na semana passada, o copom aumentou a taxa selera em 0,25 pontos, de 14,75% para 15% ao ano, e relatou antecipar uma “interrupção do ciclo”. A idéia, de acordo com a comunicação do Collegiate, é observar os efeitos atrasados do ciclo e julgar se os juros nesse nível, mantidos por um período “muito prolongado”, são suficientes para tornar a inflação convergir para a meta.
Foi uma pausa na comunicação atual desde a reunião anterior de maio. No período entre as reuniões do copom, os membros do Collegiate estavam destacando o discurso público com alta incerteza e repetindo que o colegial precisava ter flexibilidade e manter graus de liberdade para suas decisões.
“Os movimentos refletem um banco central muito comprometido com a convergência da inflação para o objetivo-isso acho que deve ser muito claro-e a cautela em busca dessa convergência de inflação na meta”, acrescentou Guillen na sexta-feira.
O diretor repetiu que agora o Copom pretende pausar para observar se a descarga já é realizada é suficiente para levar à convergência e avaliar como a política monetária é dada à economia.
Debate de corte seletivo está muito distante
Guillen removeu qualquer debate sobre quando o Copom pode começar a reduzir o interesse. “O debate de corte não faz parte do copom; portanto, começando a elucidar quais seriam as razões, acho isso muito cedo”, disse ele. “Dito isto, na minha cabeça, a função de reação que descreveu não mudou, nem na extremidade superior ou no período baixo”.
O diretor enfatizou que o comitê considera um conjunto de variáveis - como dinâmica da inflação, lacuna de produto, expectativas para o IPCA e o equilíbrio de risco – para ter confiança em suas decisões e evitar um erro devido à observação de apenas um fator.
Ele repetiu na sexta-feira que o ganho para apresentar cenários alternativos para política monetária, por exemplo, com juros parado em 15% nos tempos relevantes do horizonte de alta incerteza, parecem baixos, mesmo porque pode ser entendido pelo mercado como um Orientação para a frente.
O diretor acrescentou que, no caso do Brasil, seria estranho o Copom oferecer um cenário alternativo quando sua última decisão era aumentar as taxas de juros.
“Acho que o importante é sempre a discussão sobre se estou trazendo informações com um cenário alternativo ou se as pessoas acabarão pensando que essa é uma orientação a seguir e não é informação”, explicou Guillen. “Você tem que tratar com um pouco de cuidado, mas se acharmos informativo, usaremos isso”.
Estimativa de juros neutros em 5%
A diretora de política econômica do Banco Central reforçou a autoridade local de 5% para juros neutros. Segundo ele, a estimativa do BC para a variável é mais diferente do mercado a curto prazo e menos a muito tempo.
Guillen disse que não descarta revisões na estimativa. “Se você tiver que mudar, vamos mudar”, disse ele.
Ele afirmou que a taxa selecionada é qualquer consideração, seja qual for o interesse neutro estimado hoje. Além disso, ele repetiu que a transparência da autoridade monetária ajuda a entender como o copom vê métodos, riscos e opções.
O diretor também falou sobre as perspectivas da lacuna do produto e disse que diferentes estimativas para a ajuda variável no desenvolvimento do debate. “A surpresa da atividade foi refletida em nossas estimativas de hiato e nas do mercado”, lembrou.
Alta inflação em qualquer recorte
Diogo Guillen enfatizou que a inflação doméstica é alta e acima do objetivo em qualquer recorte, incluindo o horizonte relevante da autoridade monetária. De acordo com o Relatório de Política Monetária (RPM) divulgada na quinta -feira, a projeção à inflação no quarto trimestre de 2027 é de 3,2%, ainda acima da meta de 3%. Não apenas a inflação completa deve estar acima da meta em 2027, mas também a preços livres, segundo Guillen.
O diretor lembrou que os núcleos médios da inflação esteve acima da meta há quase um ano, e isso pode ser explicado pela questão da demanda. Ele também enfatizou que, se as expectativas permanecerem não desconfiadas, elas podem aumentar a indexação da inflação. “O desconforto é com o desânimo e o tempo que ele continua”, alertou.
O diretor do BC também afirmou que há um debate sobre a lacuna atual e como essa abertura ocorrerá. A perspectiva de abertura do hiato, disse ele, é essencial para a convergência da inflação.
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