O Banco Central deve regular e lançar o PIX em parcelas em setembro, disse o presidente do BC, Gabriel Galipolo, na segunda -feira (11). O novo sistema funcionará como o cartão de crédito: a pessoa que compra pode dividir o pagamento, enquanto aqueles que vendem receberão o valor total no prazo. Em uma palestra no Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Galipolo chamou a PIX de “sucesso incrível” e enfatizou a importância do sistema para se manter livre e sob a gerência pública, para evitar conflitos de interesse.
“O banco central quer oferecer alternativas ao cidadão, comércio e varejo para escolher o que parece mais competitivo para ele”, disse Galipolo. Assim, ele acrescentou, 60 milhões de pessoas que não possuem cartão de crédito podem pagar valores mais altos em parcelas e com menos taxa.
Ainda sem data de implementação, o BC também funciona na criação de outra modalidade, o pix como garantia. Destinado a estabelecimentos comerciais, o sistema permitirá que os recebíveis sejam usados nas operações de crédito. A autoridade monetária estabelece que essa funcionalidade está disponível apenas até 2026 por sua complexidade. “Não há rivalidade ou canibalização com outros sistemas de pagamento”, disse o presidente do BC. Tanto que, segundo ele, os dados mostram que o número de cartões de crédito emitidos aumentou após a chegada do PIX.
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O banco central também prepara o serviço auto -chamado do mecanismo de retorno especial (MED), para o caso de fraudes e golpes. Isso permitirá a contestação de transações de pix de maneira simples e intuitivamente, diretamente através do aplicativo bancário, 100% digital. “Sem a necessidade de interação com o serviço da instituição financeira”, afirmou. Segundo ele, não pode ser usado para divergências comerciais, casos envolvendo terceiros de boa fé e enviando pix para a pessoa errada por erro do próprio usuário do pagador. A previsão é que essa modalidade estará disponível a partir de 1º de outubro.
Implementado há menos de cinco anos – em novembro de 2020 – Atualmente, o PIX possui 867,9 milhões de chaves. Metade (426,2 milhões) é aleatoriamente chaves. Existem 154,7 milhões com o número de celular, 145,4 milhões com CPF e 127,7 milhões por e -mail. Existem 827,8 milhões de chaves de indivíduos. Entre os usuários registrados, 159,9 milhões são indivíduos e 15,7 milhões, entidades legais. Somente em julho, foram feitos quase 6 bilhões de transações, totalizando R $ 2,6 trilhões.
Segundo Galipolo, em muitos lugares ao redor do mundo estão emergentes inovações em relação aos sistemas de pagamento. Ele citou casos nos Estados Unidos, Espanha, Cingapura e Índia. O presidente do BC disse que ouviu representantes de instituições europeias classificarem o sistema elegante brasileiro.
“Aborde os meios de pagamento sem gerar distúrbios nos canais de intermediação e sistema financeiro bancários”. E isso não causa “atrito” ao usuário, acrescentou. “Portanto, foi o que teve mais adesão em relação à porcentagem da população [75% em relação ao total]. “Mesmo com outros países com sistemas semelhantes, foi o pix que entrou no governo dos EUA, o objetivo da investigação comercial, enquanto o UPI indiano foi poupado.
Galipolo também defendeu a aprovação do Congresso da proposta de emenda à Constituição (PEC) 65/2023, que expande a autonomia da instituição. “É importante dar ferramentas ao BC”, disse ele.
Apresentado por Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e outros parlamentares, o projeto de lei tem sido desde o final de 2023 no Senado, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania-o Raptorteur é Plínio Valétio (PSDB-AM), que reformulou sua opinião, favorável à proposta e ainda receita a Amêndios.
Galipolo também se referiu ao tema da independência e à complexidade da ação dos bancos centrais, especialmente em relação a estábulos, criptomoedas e moedas digitais emitidas pelo BCS de cada país. “É necessário revisar o perímetro regulatório dos bancos centrais”.
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