O Ministério das Finanças e o Ministério do Planejamento anunciaram o congelamento de R $ 31,3 bilhões em despesas orçamentárias federais não compulsórias. A medida, que visa cumprir as regras tributárias previstas para 2025, foi detalhada na quinta -feira (22).
Deste total, R $ 20,7 bilhões Eles correspondem a blocos temporários para permitir o alvo do resultado primário, enquanto o restante está vinculado ao limite de despesas da nova estrutura tributária.
“A margem da manobra para cortar gastos no Brasil é muito pequena, porque as despesas discricionárias representam algo como 5% a 6% do orçamento. O restante está comprometido com despesas obrigatórias”, disse o economista Ricardo Balistiero, coordenador da administração de empresas do Mauá Technology Institute, em uma entrevista com com a entrevista com com Money Times Brasilde Times Brasil – CNBC exclusivo licenciado.
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Medida tributária e falhas de comunicação
Balistiero avaliou que a contingência busca o equilíbrio fiscal, mas enfatizou os problemas na maneira como o governo relatou a decisão. Segundo o The Economist, havia uma expectativa de um claro anúncio de despesas cortadas, mas o que foi apresentado foram bloqueios e contingências.
“Até a medida correta é prejudicada por comunicações barulhentas”, disse ele. O especialista também carregou que o governo perdeu a oportunidade de capitalizar a decisão, especialmente anunciando, ao mesmo tempo, aumentou impostos como o IOF, que não foi previsto pelos analistas.
Alto juros e impacto da dívida
O economista também explicou o efeito da política monetária nas contas públicas. Segundo Balistiero, cada ponto percentual de aumento da taxa seleção representa cerca de US $ 5 bilhões a mais em despesas com juros da dívida.
“Se anunciarmos um bloqueio de US $ 30 bilhões, um ponto no Selic já consome todo esse valor”, disse ele. Ele acrescentou que a existência de despesas indexadas contribui para o crescimento da dívida, limitando as possibilidades de ajuste fiscal.
Pressão das emendas parlamentares
Outro ponto destacado foi a influência das emendas parlamentares no orçamento federal. Balistiero classificou o poder do Congresso Nacional em contas públicas como “uma das vergonha nacional”, observando que esse nível de interferência não ocorre em outras economias.
O economista afirmou que os governos de Temer e Bolsonaro, por fragilidade política, permitiram esse avanço do Legislativo, que hoje restringe a capacidade de corte de despesas mais amplas. “Sempre haverá a contraparte do apoio político que vem do Congresso”, disse ele.
Relacionamento com o mercado e a necessidade de diálogo
Em relação à reação do mercado financeiro às medidas, Balistiero avaliou que os agentes econômicos tendem a reagir intensamente inicialmente, mas o cenário se ajusta ao longo do tempo. Ele reconheceu que no governo de Lula, bem como nos anteriores, uma ala política mais propensa a gastos e uma ala econômica mais conservadora.
Para o economista, o governo precisa melhorar a comunicação com o mercado e evitar anúncios mal planejados. Como exemplo, ele citou o caso recente envolvendo imposto de renda e tributação no IOF. “O governo precisa falar mais com os agentes e não surpreendê -los”, concluiu.
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