Inteligência Artificial (AI) será o eixo central da transformação do mercado de trabalho nos próximos quatro anos, diz um estudo global de IBM com 2.000 executivos em 33 países. Em uma entrevista com Times Brasil – CNBC exclusivo licenciadoo presidente de IBM América Latina, Tonny Martinsenfatizou que o Brasil aparece em uma posição de vanguarda neste cenário: 67% dos executivos brasileiros já usam agentes de IAcontra uma média global de 61%.
Além disso, 80% dos líderes no Brasil afirmou que eles pretendem manter ou expandir investimentos em IA em 2025 e 59% já consideram reestruturar suas organizações e profissionais de treinamento Para explorar melhor a tecnologia. “Estamos vivendo uma revolução comparável ao início da Internet, mas a uma velocidade muito maior”, resumiu Martins.
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Três vetores de impacto
Segundo o executivo, a IA afeta três grandes vetores no ambiente corporativo. O primeiro é o criação de valorcom novos produtos, serviços e formas de envolvimento do consumidor. O segundo é o produtividade: Nos últimos dois anos, a IBM salvou US $ 3,5 bilhões em ganhos de eficiência com o uso da tecnologia. O terceiro é o Transformação da cultura do trabalhoexigindo novos perfis de liderança e vivendo entre humanos e plataformas inteligentes em modelos operacionais híbridos.
O desafio da recapacitação
Martins reconhece que a preocupação com a substituição de empregos pela IA é legítima, mas reforça que existe 500 mil vagas abertas no setor de tecnologia no BrasilRemuneração mais alta e acima da média. “O grande desafio é recapitular a força de trabalho e criar oportunidades para jovens que estão entrando no mercado”, disse ele.
IBM anunciou o objetivo de Treine 30 milhões de profissionais em todo o mundo até 2030ser 3 milhões especificamente em inteligência artificial até 2026. “Não se trata de eliminar a pressão tecnológica, mas estar preparado para enfrentá -lo com equilíbrio, método e estratégia”, afirmou.
Da fase de chatbots para agentes autônomos
O executivo também descreveu uma visão geral da evolução da IA. A primeira fase foi a de chatbotsinteragindo em tarefas básicas. O segundo, de Modelos de idiomas (LLMS)trouxe a capacidade de criar e resumir o conteúdo. Agora o terceiro estágio começa, o agentes autônomoscapaz de executar tarefas complexas de forma inteligente.
Para esta fase, no entanto, Martins destaca dois requisitos fundamentais: confiabilidade – Verifique se a tecnologia é transparente e segura – e eficiênciaDado o consumo de alta energia e a capacidade computacional. “Estamos na fase de experimentação. O grande desafio é escalar com benefícios tangíveis para negócios e consumidores”, explicou.
Liderança de transformação
A adaptação humana é uma parte essencial dessa transição. Martins enfatizou que liderar em um mundo moldado por demandas de IA Adaptabilidade, curiosidade intelectual e alfabetização tecnológica. “A tecnologia não pode ser mais restrita a áreas técnicas. Como idiomas ou finanças, tornou -se uma competência básica para qualquer liderança”, afirmou.
No final, enfatizou que a IA não deve ser vista como um substituto para o profissional, mas como uma ferramenta para liberar o humano de tarefas repetitivas e permitir o foco no criatividade, colaboração e intuição. “É a tecnologia tornar o humano mais humano”, concluiu.
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