O mês de agosto consolidou a China como o maior país exportador de veículos para o Brasil, de acordo com dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Motorizados (ANFAVEA). No período, o gigante asiático enviou 17,5 mil veículos ao país contra 13.400 argentinos.
Como resultado, os modelos chineses representaram 7,8% do total de veículos de licença no Brasil em agosto, a maior participação da China na história. A Argentina deteve 4,5% dessas placas totais no mês.
O avanço dos veículos asiáticos está relacionado ao aumento da adesão ao consumidor aos carros eletrificados. Mesmo entre os modelos nacionais, 25% das placas em agosto são veículos elétricos. No ano passado, no mesmo período, o número foi de 15%.
“A entrada importada tem um fator essencial que está trazendo as notícias, competitividade. Eles começaram a ser testados com baixo volume e agora estão presentes não apenas aqui, mas em todo o mundo. Eles também avançam em mercados como os europeus e os americanos”, disse Igor Calvet, presidente da Anfavea, durante a apresentação dos resultados do setor.
Calvet disse que seria importante que os produtos chineses no Brasil tenham um maior equilíbrio entre as marcas já estabelecidas no país e as entradas em termos de competitividade. “Nossa luta não se deve ao produto chinês, pois nossas empresas têm o mesmo produto. A luta é que os investimentos sejam internalizados”, diz o presidente da Anfavea.
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225.400 unidades automotivas estavam inchadas em agosto, uma queda de 7,3% no relacionamento com julho. O número também indica uma queda de 5,1% em comparação com agosto do ano passado. Já no ano, o setor aumentou 2,8%.
A produção de veículos caiu 247.000 em agosto, um crescimento de 3% em comparação com julho deste ano. Comparado a agosto, o desempenho foi negativo: uma queda de 4,8% no número de veículos produzidos.
Em 2025, um aumento de 6,0% em produção, quase 100.000 unidades a mais do que registrado entre janeiro e agosto de 2024.
Assim, o Brasil caiu 259.500 veículos em ações divididas entre fábrica e lojas, mais de 253.600 em julho.
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Em conversa com jornalistas, o presidente de Anfavea enfatizou que a instabilidade econômica e política “machuca”, mas esse interesse pode “matar” o setor automotivo brasileiro.
“Se a projeção for mantida (de juros em 15% até o final do ano), teremos dificuldade em segmentos de caminhão”, diz Calvet.
Como resultado, a taxa de juros de financiamento foi mantida em 27,3% para indivíduos e 18,8% para entidade legal.
A boa notícia para o setor é a exportação, com o melhor resultado desde junho de 2018, com 57,1 mil veículos vendidos com outros países em agosto, 49,3% acima do mesmo mês de 2024.
“Esse resultado sustentou a produção local”, diz Calvet. E a parte expressiva foi absorvida pela Argentina, que exigiu muito mais veículos brasileiros. A participação do país vizinho nas exportações de carros brasileiros saltou de 36% acumulados de 2024 para 59% em 2025 até agora.
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