O Presidente Luiz Inacio Lula da Silva inaugurou nesta quinta-feira (14) A nova fábrica de sangue Hemobrás em Goiana (PE), considerada uma bacia hidrográfica para a auto-suficiência do Brasil na produção de medicamentos essenciais para o sistema de saúde unificado (SUS).
A unidade, como resultado de um investimento de R $ 1,9 bilhão, produzirá, a partir de plasma humano, medicamentos de alto custo, como albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação VIII e IX, usados para tratar graves queimação, pacientes com UTI, hemofilias, doenças raras e grandes cirurgias.
Com a operação, o Brasil reduzirá as importações de importações e reforçará a segurança da saúde. Atualmente, a Hemobras fornece SUs por meio de acordos de transferência de tecnologia. Até 2024, a empresa de propriedade do estado entregou um recorde de 552.000 frascos de hemodestrividades e 870 milhões de unidades de drogas recombinantes internacionais.
A nova planta, equipada com blocos B02 (fracionamento plasmático) e B03 (enchimento e liofilização), tem capacidade para fracionar até 500.000 litros de plasma por ano e produz seis tipos de medicamentos até 2029.
Marco para o nordeste
Ao falar, Lula enfatizou que a decisão de instalar a fábrica em Pernambuco foi política e simboliza um esforço para reverter a desigualdade histórica entre as regiões.
“Nunca dependi da idéia de que o nordeste tinha que ser exportador de pântanos e servos de pedreiro para o sul e sudeste. Ele queria trazer indústria, universidade, instituto federal. Hoje, Ceará tem a melhor educação do país. Hemobras é outro passo para mostrar que o nordeste também pode ser uma referência em tecnologia e saúde”, afirmou ele.
O presidente lembrou que a unidade reforça a soberania nacional, que, segundo ele, depende de três pilares: educação, segurança alimentar e saúde. “As pessoas pobres não podem esperar. Aqueles que estão doentes não podem esperar. Um país soberano cuida da educação de seu povo, garante comida na mesa e acesso à saúde. Essa fábrica faz parte desse compromisso”, disse ele.
Trunfo
Lula também aproveitou o evento para responder aos Estados Unidos “tarifos” ao Brasil, anunciados pelo presidente Donald Trump em julho e em vigor desde 6 de agosto. “Trump fez uma tolice com o Brasil. Somos parceiros há mais de 200 anos. Ele disse que não há apenas 20 anos.
O presidente também rebateu a acusação de que o Brasil estaria perseguindo um ex -presidente.
“Ele está sendo julgado por uma tentativa de golpe, por ameaçar a vida do presidente, o deputado, para planejar ataques à polícia federal. Não é uma perseguição política, é justiça”, disse Lula, defendendo o projeto do governo para regular as redes sociais. “Não permitiremos notícias falsas, ódio e ataques a crianças e adolescentes remuneram.
Lula também garantiu que o país procurará outros mercados se os EUA restaurarem as importações. “Se eles não quiserem comprar, venderemos para a Índia, China, Rússia. Abrimos 400 mercados em dois anos e meio. Ontem começamos a vender carnes e crianças para as Filipinas. O mundo é grande e o Brasil segue a cabeça erguida”, disse ele.
Importância da fábrica
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou que Hemobrás é uma das maiores fábricas do mundo que visa a produção de produtos sanguíneos.
“Esta é uma fábrica de Sus. O país sofreu a insegurança das transfusões e do cartel internacional de hemoderivadas. Agora podemos garantir medicamentos seguros e de qualidade, mesmo diante de crises internacionais ou tarifas abusivas”, disse ele, observando que parceiros como Taka (Japão) e LFB (Europa) foram fundamentais para a transferência de tecnologia.
O ex -ministro da Saúde e atual senador Humberto Costa lembrou o processo que garantiu a instalação da fábrica em Pernambuco. “Havia disputa para trazer hemobras para outros estados, mas argumentamos que Pernambuco tinha estrutura e habilidade. O presidente Lula entendeu e decidiu trazê -la para cá”, disse ele.
O presidente de Hemobrás, Ana Paula Menezes, enfatizou que o sangue doado no Brasil é a herança da população e será transformado em drogas para uso exclusivo de SU. “Não vendemos, não emprestamos e não cedem o tecido humano de nosso povo a outro fim, além de salvar vidas aqui”, disse ele.
O vice -governador de Pernambuco, Priscila Krause Branco, enfatizou que a inauguração é “um ponto de chegada de uma longa batalha” começou em 2007, com o contrato com o LFB do Laboratório Francês. “Hoje temos emprego, renda e soberania na saúde”, disse ele.
Operação e impacto
Ligado ao Ministério da Saúde, os Hemobras coleta plasma excedente de 72 células sanguíneas públicas e serviços de hemoterapia em todo o país. Até hoje, essa entrada foi enviada para o exterior para processamento; Com a nova unidade, uma parte maior será processada no Brasil, estimulando a indústria nacional de biotecnologia.
Além da planta inaugurada hoje, os Hemobras também produzem o Hemo-8R (Recombinante do Fator de Coagulação VIII) no Bloco B07, inaugurado em 2024. Após a certificação ANVISA, o objetivo é fornecer 300 mil frases de medicina ao SUS e concluir a produção integral, incluindo o farmacêutico ativo 2.
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