O índice Ibovespa B3 finalmente interrompeu sete sessões consecutivas de derrota, fechando nesta quarta -feira (16) com um ligeiro aumento de 0,19%, em 135.510,99 pontos. Durante o dia, o índice oscilou entre 134.265,30 e 135.640,67 pontos, em um dia de expiração de opções no IBovespa, que moveu R $ 33,4 bilhões. Na semana, o índice recuou 0,50%, mas no ano ainda se acumula de 12,66%.
Ao mesmo tempo, em meio a crescentes tensões comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos, o dólar registrou uma ligeira quitação no mercado brasileiro na mesma quarta -feira. O dólar em vista foi citado em R $ 5.5619, com uma variação de 0,07% no dia e acumulando 2,35% de apreciação no mês.
Anteriormente, a taxa de câmbio atingiu R $ 5,40, mas as perdas no ano agora são 10%. Mais tarde, na sessão, o dólar caiu para US $ 5,5569, depois de rumores de que o presidente Donald Trump teria considerado descartar Jerome Powell, presidente do Federal Reserve.
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A recuperação e a volatilidade do dólar de Ibovespa coincidiram com o movimento positivo das bolsas de estudo em Nova York, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, refutando rumores sobre a renúncia de Jerome Powell. Trump, que critica Powell desde o início de seu segundo mandato, negou que ele o planeje, apesar de continuar a levantar suspeitas sobre seu desempenho.
O New York Times havia relatado que Trump mostrou uma carta de demissão de Powell aos deputados republicanos. No entanto, Trump negou sua intenção de afastar Powell, afirmando publicamente que “Powell pode deixar a presidência do Fed por fraude”, mas “, a menos que haja fraude na reforma, não demitiremos Powell”.
Trump criticou Powell, chamando -o de “terrível”, mas reafirmou que ele não planeja demiti -lo. O índice do dólar (DXY) caiu para 97.714 pontos, mas recuperou parte das perdas após a negação de Trump.
O dólar oscila entre rumores e realidades tarifárias
Antes da negação de Trump, a expectativa de mercado de um corte de juros do Fed em setembro subiu para 66%, de acordo com os dados do grupo CME. Paul Krugman, um Prêmio Nobel de Economia, disse que Trump não será capaz de demitir Powell antes de seu mandato em maio de 2026, mas alertou quem ele poderia sucedê -lo. Kevin Hassett, do Conselho Econômico da Casa Branca, criticou o Federal Reserve, dizendo que a agência é “muito, muito lenta” no relaxamento monetário e precisa ajustar o interesse à curva esperada.
O índice de preços do produtor dos EUA permaneceu estável em junho, ao contrário das expectativas. Os economistas dizem que os efeitos das tarifas ainda afetarão a inflação, justificando a cautela do Fed, que ele considera reduzir o interesse. Luciano Rostagno, estrategista -chefe da EPS Investimentos, concluiu que “o Fed parece estar buscando ganhar tempo para ter sinais mais claros de onde a economia americana está andando. É muito difícil avaliar o que será o resultado dessa postura irregular do governo Trump sobre inflação e atividade”.
Os Estados Unidos, através do Escritório de Representação Comercial (USTR), iniciaram uma investigação sobre práticas comerciais desleais no Brasil. Esse movimento sinaliza desafios nas negociações sobre uma tarifa de 50% para os produtos brasileiros, que devem entrar em vigor em 1º de agosto. No Brasil, o governo enviou uma carta ao governo de Trump criticando essas taxas de 50% para o Brasil, programado para agosto, mas reafirmando seu compromisso com o diálogo.
Riscos fiscais e eleitorais no radar do mercado
Na B3, Ibovespa enfrentou o cenário de incerteza, com questões como a popularidade de IOF e Lula influenciando o mercado. A popularidade do presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) aumentou, de acordo com a pesquisa, impactando a percepção do risco fiscal.
Luciano Rostagno comentou que há cautela em relação à situação fiscal do país, aguardando especialmente a decisão do STF sobre o aumento do IOF, que foi rejeitado pelo Congresso. “Também temos a melhoria da popularidade de Lula, que aumenta a percepção do risco fiscal, especialmente após a eleição de 2026”, disse Rostagno na quarta -feira, 16. Rostagno também comentou que o valor do dólar reflete as tensões comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos.
Vale e Itaú se destacaram entre as lascas azuis, enquanto Petrobras e Usiminas fecharam. Sugar Pão, WeG e Rd Saúde lideraram os ganhos, enquanto USIMINAS, Braskem e Embraer registraram perdas significativas. O cenário permanece incerto, com o mercado atento a cada desenvolvimento no cenário econômico e político.
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