A polícia federal começará na quarta-feira uma investigação para investigar o ataque de hackers à C&M Software, o diretor geral da corporação, Andrei Rodrigues, disse à CNBC exclusiva da Times Brasil. Uma investigação preliminar já está em andamento. A invasão causou pelo menos R $ 400 milhões a instituições financeiras, de acordo com técnicos do banco central.
A C&M Software é uma empresa de tecnologia que conecta instituições financeiras ao sistema do banco central a operações pixas e liquidação interbancária. Nos bastidores, os técnicos do Banco Central falam no maior ataque de hackers da história e estimam um desvio financeiro de pelo menos US $ 400 milhões. O dano não foi divulgado oficialmente.
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“A C&M Software, provedora de serviços de tecnologia para uma conta transacional que fornece instituições que não têm seus próprios meios de conexão, relatou atacar sua infraestrutura tecnológica. O banco central decidiu desconectar o acesso das instituições à infraestrutura operada por ele”, diz a autoridade monetária, em nota oficial.
De acordo com as pessoas que seguem o caso, os hackers conseguiram acessar seis contas de reserva que as instituições financeiras mantêm no banco central. Essas contas atuam como um depósito de garantia para que as instituições possam liquidar suas operações financeiras entre si, como transferências por PIX, TED, DOC.
Nenhum usuário final perdeu dinheiro, embora alguns bancos tenham enfrentado dificuldades em usar o PIX depois que o BC determinou o desligamento dos acessos da C&M.
O Banco Paulista foi uma das instituições afetadas e relatou em uma nota oficial que suas equipes técnicas estão trabalhando em conjunto com o banco central para restaurar a pix o mais rápido possível.
A Fintech BMP emitiu uma nota oficial informando que suas contas do Banco Central usadas apenas para a liquidação interbancária foram afetadas e que nenhum cliente havia comprometido os recursos, garantindo que ele tenha garantias suficientes para cobrir a perda.
BC confirma o ataque e remove o risco sistêmico
Em um comunicado, o Banco Central disse que foi notificado pelo software C&M sobre um ataque de hackers à sua infraestrutura tecnológica. A C&M serve instituições de contabilidade transacional que não têm conexão direta com o BC. O corpo regulatório apontou que Nenhum sistema sob sua administração foi afetado e que medidas de contenção foram adotadas imediatamente.
A empresa afirma que os sistemas críticos são justos
O software C&M afirmou, em uma declaração, que é uma vítima direta da ação criminalque envolveu o uso indevido de credenciais do cliente para tentativa de acesso fraudulento aos sistemas. A empresa disse que colaborou com o banco central e as autoridades e garantiu que seu Sistemas críticos seguem operacionais.
Por aconselhamento jurídico, a empresa disse que não comentará os detalhes do processo de investigação. A Polícia Civil de São Paulo já investiga o caso através da 2ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), ligada à Deic.
Pix afetado em instituições conectadas a C&M
Um dos impactos imediatos foi relatado pelo Paulista Bankque relatou em seu site institucional que As operações de pix foram suspensas temporariamente em 30 de junho. De acordo com a nota, a falha foi devida a problemas com o provedor terceirizado responsável por se conectar ao banco central. O banco afirma que Não houve comprometimento de dados sensíveis ou movimentos inadequadose que outros serviços continuam funcionando normalmente.
A investigação será federal
Com a abertura da investigação federal na quarta -feira, a polícia federal assume a linha de frente do ataque cibernético, que envolveu instituições financeiras e sistemas de intermediação bancária, como o PIX. De acordo com a declaração do DCCIBER, as etapas técnicas e operacionais estão em andamento e Os valores subtraídos ainda estão sendo rastreados.
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