O Escritório de Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra, afirma estar enfrentando uma situação financeira crítica no meio de cortes drásticos no financiamento dos EUA, mas seu chefe insistiu que não há “pânico”.
As notícias desta semana sugeriram que o caos financeiro que atormenta as Nações Unidas deixou sua agência de direitos humanos em pânico devido a um dramático déficit orçamentário.
“Vi e li todos os tipos de rumores infundados: que todos estamos nos mudando para Viena, que 70% da equipe será transferida para o campo, exceto a gerência”, disse a Volker Turk, chefe da ONU, em uma reunião pública com a equipe na quinta -feira (15), de acordo com as exclusões vistas pela AFP.
“Nada disso é verdade.”
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O jornal suíço Le Temps informou na quinta -feira (15) que “um vento de pânico” estava se espalhando pela agência, sugerindo que ela estava pensando em mudar de Cara Genebra para Viena, Nairobi e outros lugares.
Relatórios de demissões em massa e cortes nas operações tornaram -se comuns nas agências da ONU desde o retorno do presidente dos EUA, Donald Trump, ao poder em janeiro.
Ele decidiu reduzir o valor que seu país destina para as agências da ONU – revertendo a posição anterior dos Estados Unidos como o maior colaborador de muitos de seus orçamentos.
A Agência de Direitos Humanos, que tem 2.000 funcionários, incluindo cerca de 900 em Genebra, ainda não anunciou nenhuma demissão, mas Turk reconheceu que estava enfrentando “um momento muito complexo”.
A porta -voz Ravina Shamdasani também disse à AFP que a agência estava “em uma situação financeira muito séria”, mas enfatizou: “Não estamos em pânico”.
“Foi uma caracterização infeliz e injusta”, disse ela.
“Estamos claramente enfrentando crises sem precedentes, mas é a nossa resposta a esses tempos difíceis que nos define como uma organização”, disse ela.
Em seus comentários na reunião pública na quinta -feira (15), Turk enfatizou que a agência estava realizando uma “eficácia organizacional” há algum tempo, negando que os planos de realocar mais funcionários de Genebra foram motivados por uma reformulação em toda a ONU.
“Já tínhamos previsto a descentralização de certas funções”, disse ele.
“Ainda estamos comprometidos com essa abordagem para transferir funções e posições relevantes para os escritórios regionais, para que possamos agir de maneira mais eficaz em todo o mundo. Isso inclui a transferência de cargos de gerenciamento”.
Turk enfatizou que “a iniciativa de fortalecer nossa presença regional já foi endossada pela Assembléia Geral, mais recentemente em relação à nossa presença em Bruxelas, Beirute, Bangcoc, Cidade do Panamá, Dacar, Pretória, Nassau e Yaoundé”.
A iniciativa em toda a ONU, lançada pelo secretário -geral António Guterres em março para acelerar as operações, enquanto o órgão mundial lida com novas realidades orçamentárias, “pode nos ajudar a aproveitar esse impulso”, disse Turk.
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