O episódio desta quarta -feira (16) do programa Criptografia brasilde Times Brasil – CNBC licenciado exclusivoEle abordou o papel dos estábulos no ecossistema criptográfico, com análises de especialistas no setor. Apresentado por Rita Wu e Rodrigo Batista, o programa também recebeu Lindsey Macas, CEO da Texbit, e Nicole Dyscant, executivo de Fireblocks.
Na abertura, o apresentador Rodrigo Batista explicou que os estábulos são criptomoedas ligadas a ativos como o dólar ou o ouro. Segundo ele, esse tipo de ativo digital pode ser uma alternativa para quem procura minimizar os riscos de volatilidade em períodos de incerteza econômica.
Durante o programa, foi apresentada uma entrevista com Thomas Perfumo, um economista global de troca de Kraken. Ele afirmou que os choques macroeconômicos geralmente levantam correlações entre ativos de risco e que nesse cenário Bitcoin foi percebido como um ativo mais resiliente.
“Minha hipótese ao entrar neste ano foi que o ambiente macro seria um grande problema para as criptomoedas”, disse Perfume. Ele explicou que, diante da instabilidade, os investidores vendem ativos de risco, o que afeta diretamente o setor de criptografia. Ainda assim, o Bitcoin mostrou melhor desempenho do que o esperado.
Migração para Bitcoin
Rodrigo Batista comentou que, nas semanas seguintes à “tarifa” de tão chamado, houve migração de investidores de outras criptomoedas para o Bitcoin. Ele relatou que a moeda digital retomou os padrões antes da medida e era vista como um possível ativo de reserva de valor.
Questionado sobre sua própria situação fiscal, Rodrigo disse que ainda não havia enviado a declaração de imposto de renda e comentou que, por um longo tempo, ele lidou com a RI de uma maneira desorganizada, mas atualmente tem a participação de um escritório jurídico especializado.
O programa também contou com uma participação de Nicole Dyscant of Fireblocks, que detalhou a importância dos estábulos em transações internacionais. Segundo ela, a empresa move cerca de 2 trilhões de dólares por ano em estábulos e 4 trilhões em ativos digitais no total.
“A maioria das operações que apoiamos hoje estão com os estábulos”, disse ele. Nicole explicou que essas moedas digitais foram usadas em grandes operações corporativas de importação e exportação e pequenos comerciantes latino -americanos que procuram preservar o patrimônio diante da inflação local.
A Discant apontou que os estábulos de estábulo com apoio em dólares são os mais utilizados e citaram a ausência de soluções como o PIX para transações internacionais. Ela mencionou que, nesse contexto, os estábulos desempenham um papel semelhante ao de um sistema de liquidação instantânea.
Texbit Solutions
Então, Lindsey Conds, CEO da Texbit, foi entrevistado por Felipe Machado. Ela explicou que a empresa desenvolveu um sistema destinado a simplificar a declaração de impostos para usuários e empresas que operam com a Crypto.
“Trabalhamos com grandes empresas para que elas possam controlar suas operações, declarar impostos e auditoria”, disse Lindsey. Segundo ela, a natureza altamente transacional e fracionária das criptomoedas torna o processo fiscal mais complexo, exigindo o uso de tecnologia especializada.
Rodrigo Batista comentou que, no Brasil, o cenário é diferente dos Estados Unidos, onde o Texbit opera. Ele afirmou que a receita federal brasileira foi uma das primeiras no mundo a regular o setor de criptomoedas. Segundo ele, o pedido de receita já oferece instruções claras para indivíduos e entidades legais sobre como declarar ativos digitais.
A edição também exibiu uma declaração de Andy Bear, diretor de índices Coindesk. Ele avaliou que os estábulos não foram impactados pela tarifa e que o volume de valor total bloqueado (TVL) no setor já atinge US $ 250 bilhões. Ele afirmou que alguns desses recursos permanecem no mercado criptográfico, mesmo em tempos de instabilidade, sem migrar para o administrador.
O Cripto Brasil, de Times Brasil – CNBC licenciado exclusivo Esta semana também discutiu a recente volatilidade da criptomoeda e o impacto das medidas econômicas adotadas pelos Estados Unidos.
Na análise de Thomas Perfumo, economista global do corretor Kraken, o cenário macroeconômico global afetou diretamente o comportamento do mercado de ativos digitais. Ele disse que, quando começou o ano, sua expectativa era que o ambiente macro representasse um obstáculo relevante às criptomoedas, especialmente diante da transição do governo nos Estados Unidos. Para ele, esta previsão é confirmada.
“O primeiro reflexo de um choque macroeconômico é a venda de ativos de risco”, disse o economista. Ele explicou que, com a instabilidade causada pela “tarifa” de tão gotada promovida pelo governo Trump, os investidores começaram a adotar uma postura mais defensiva, reduzindo sua exposição a ativos voláteis.
Perfum também apontou que as correlações entre criptomoedas e índices do mercado de ações dos EUA aumentaram nos últimos meses. Ele mencionou que, durante as eleições, a correlação estava próxima de zero, mas agora ele retornou a níveis entre 0,5 e 0,6.
No entanto, o economista apontou que o Bitcoin foi mantido em uma posição mais sólida do que o esperado. “Provavelmente, porque passou a ser visto como um ativo seguro dentro do próprio setor de criptografia”, explicou.
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