Cerca de 80% das franquias brasileiras são enquadradas no regime tributário de Simples Nacional, informa o estudo “Franqueado da Comunit e perfil multiforme”, um ecossistema de treinamento e networking para franquias e patrocinado pela Cielo.
O modelo tributário, destinado a empresas com receita de até R $ 4,8 milhões por ano, é adotado pelos empresários por simplicidade e redução de custos com tópicos relacionados às autoridades fiscais. Mas também tem desafios para expandir os negócios.
Nesses momentos, de acordo com Denis Santini, CEO da Communit, o desafio aparece e é necessário “procurar alternativas que permitam um negócio lucrativo também fora do simples”. Hoje, eles operam no suposto sistema de lucro de 25% dos franqueados e os outros 15% no lucro real.
Segundo Santini, as franquias precisam estar muito ligadas às decisões das participações e geralmente precisam deixar o Simples Nacional para rastrear projetos de expansão, novos fornecedores, produtos ou serviços. Se o aumento for alto, estar em Simples Nacional acaba restringindo o crescimento e deixar o esporte aumenta os custos fiscais que podem pressionar a margem de lucro.
Com a reforma tributária, a complexidade será ainda maior. A pesquisa também revelou que o modelo tributário desempenha um papel significativo na escolha de franqueados, investindo em novas unidades ou segmentos, mas um em cada cinco (19%) disse que não levou em consideração questões fiscais na decisão de investimento.
O perfil dos franqueados no Brasil, segundo Santini, reflete um mercado diversificado em termos de idade, sexo e cor. As faixas etárias predominantes são de pessoas entre 36 e 45 anos (35% do total) e entre 46 e 55 anos (34%). A terceira fatia mostra empreendedores acima de 56 anos (20%). Entre os mais jovens, 10% têm 26 a 35 anos e 1% tem até 25 anos.
Por gênero, o perfil segue o corte da população brasileira, com 52% das mulheres e 48%, homens. No entanto, existem diferenças na estrutura de operação: as mulheres predominam no gerenciamento de unidades únicas, enquanto os homens são a maioria entre os operadores multiformes e multi -unid.
Em relação à diversidade racial, o desequilíbrio em relação ao perfil do país aparece: 79% dos franqueados são brancos ( Total do Brasil Esse contingente é de 43,3%), seguido por Browns (13%), amarelo (6%) e preto (2%). Na população brasileira, esses três perfis somam 45,3% (marrom), 0,4% (amarelo) e 10,2% (preto). Os indígenas, que totalizam 0,8%, não aparecem no perfil dos franqueados.
Em termos do modelo de operações, predominam mais de uma unidade, seja da mesma marca (multi -unidades), que são 34%ou múltiplas sinalizadores (multi -marca), outros 22%. Aqueles que operam uma unidade totalizam 38%.
No total, o Brasil possui 61,6 mil franqueados, cada um operando, em média, três unidades, que empregam cerca de nove funcionários por estabelecimento (8,8 em média). Outro dados levantados foi o momento da experiência: 46% dos franqueados trabalham há mais de uma década.
No recorte do segmento, os cinco mais populares são educação (25%), moda (20%), beleza e bem-estar (16%) e alimentos, divididos entre comércio e distribuição (13%) e serviço de alimentação (11%).
A localização das franquias é principalmente em lojas de rua (70%), com 34% instalados em shoppings e 19% em shopping centers – a soma passa 100% através da presença de unidades multiplutch em diferentes pontos.
Quanto ao investimento para expansão, 14% estão na faixa mais alta (mais de US $ 1 milhão). A seguir, 16% (R $ 500 mil a R $ 1 milhão), 23% (R $ 300 mil a R $ 500 mil), 28% (R $ 100 mil e R $ 300 mil) e 19% (até R $ 100 mil).
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