Donald Trump acredita que cabe à China, não para os Estados Unidos, sentar -se na mesa comercial, informou a Casa Branca na terça -feira depois que o presidente dos EUA acusou Pequim de recuar em um grande acordo com a Boeing.
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“A bola está com a China. A China precisa fazer um acordo conosco. Não precisamos fazer um acordo com eles”, lia o secretário de imprensa Karoline Leavitt em uma conferência de imprensa.
“Não há diferença entre a China e qualquer outro país, exceto que eles são muito maiores”, acrescentou.
De acordo com a Boeing, sob controle
Os comentários de Leavitt ocorreram depois que Trump acusou a China de voltar em um grande acordo com a gigante da aviação dos EUA, a Boeing – após um relatório da Bloomberg que ele disse que Pequim ordenou que as companhias aéreas não aceitassem mais entregas dos jatos da empresa.
O relatório também disse que Pequim solicitou que as transportadoras chinesas pagassem a compra de equipamentos e peças relacionadas às aeronaves de empresas americanas.
“Eles simplesmente desistiram de grande coisa com a Boeing, dizendo que ‘eles não tomarão posse’ de aeronaves totalmente comprometidos”, disse Trump em um cargo no Truth Social, referindo -se à China.
Ele não forneceu mais detalhes sobre o acordo da Boeing ao qual estava se referindo.
Tarifas e críticas à China
Trump impôs novas taxas a amigos e inimigos desde que retornou à presidência este ano, mas reservou seus ataques mais pesados à China – impondo 145% de tarifas adicionais a muitas importações chinesas.
‘Respeito zero’
Trump novamente criticou Pequim na terça -feira (15), dizendo na verdade social que a China não cumpriu seus compromissos sob um acordo comercial anterior. Ele parecia estar se referindo a um pacto que marcava uma trégua na crescente guerra tarifária durante seu primeiro mandato.
O presidente dos EUA disse que a China comprou apenas “parte do que eles concordaram em comprar”, acusando Pequim de ter “zero respeito” pela administração de seu antecessor Joe Biden.
Trump também prometeu proteger os agricultores dos EUA no mesmo cargo, observando que eles estavam frequentemente “na linha de frente com nossos oponentes, como a China”, quando havia disputas de negócios.
Possibilidade de acordo permanece
Mais tarde, Leavitt afirmou que Trump permaneceu aberto a um acordo com Pequim.
Ela ressaltou, no entanto, que era a China que precisava dar o primeiro passo, apontando para a força do mercado de consumidores dos EUA como alavanca.
Medidas tarifárias de evolução
Desde o início do ano, Trump impôs altas taxas às importações da China, juntamente com uma tarifa “básica” de 10% sobre muitos parceiros de negócios dos EUA.
Sua administração expandiu recentemente as isenções dessas taxas, excluindo certos produtos tecnológicos, como smartphones e laptops da tarifa global de 10% e a última tarifa de 125% sobre a China.
Muitas importações chinesas ainda enfrentam a taxa adicional total de 145%, ou pelo menos uma taxa anterior de 20% que Trump implementou devido ao suposto papel da China na cadeia de suprimentos de fentanil.
Retaliação e impactos chineses
Em resposta, Pequim introduziu contra -ataques direcionados aos produtos agrícolas dos EUA e posteriormente retaliou com uma tarifa abrangente de 125% sobre os produtos importados dos EUA.
O Ministério das Relações Exteriores da China não respondeu imediatamente às perguntas da AFP sobre as entregas de aeronaves, e a Boeing se recusou a comentar o relatório da Bloomberg.
As ações da Boeing foram cerca de 1,7% mais baixas nesta tarde.
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