O conclave eleito nesta quinta -feira (8) o cardeal americano Robert Francis Prevost como o novo líder da Igreja Católica. Aos 69 anos, ele adotou o nome de Leo XIV e se tornou o primeiro papa americano, nascido em Chicago, Estados Unidos.
A eleição de Prevost foi considerada uma surpresa por especialistas, que duvidavam da possibilidade de um americano assumir o papado, especialmente por razões geopolíticas. No entanto, ele foi visto como o candidato mais viável entre os dez cardeais da mesma nacionalidade que participou do conclave.
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O perfil equilibrado de Prevost, com sua capacidade de dialogar entre conservadores e progressistas, foi destacado como uma característica importante em um momento de divisões internas dentro da Igreja.
A Prevost já ocupou uma das posições mais estratégicas da Cúria Romana: desde 2023, era prefeito do Dicker para os bispos, o órgão responsável por escolher bispos em todo o mundo. Também presidiu a Comissão Pontificadora para a América Latina.
FRIO AGOSTINIANOTrabalhou por mais de uma década no Peru (entre 1985 e 1986 e após 1988 e 1998), desempenhando funções como pároco, professor de seminário e administrador. Mais tarde, ele foi nomeado bispo e depois o arcebispo emérito de Chiclayo, no norte do país andino.
Ele naturalizou o peruano depois de passar quase duas décadas no Peru, onde iniciou sua carreira de missionária agostiniana e se tornou bispo. Sua experiência no país andino, incluindo seu desempenho com imigrantes venezuelanos e visitas a comunidades remotas, também foi destacado por sua sensibilidade social, algo que lhe deu reconhecimento internacional.
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Apesar de estar perto do pontificado de Francisco, um papa progressista, o Predost tem uma formação no direito canônico na pontífica Universidade de St. Thomas Aquinas, que pode agradar os setores mais tradicionais da igreja. Seu desempenho como Presidente da Comissão Pontifical para a América Latina também o posiciona como uma figura importante em questões regionais, especialmente no desenvolvimento e na vida da Igreja na América Latina.
Desafios e críticas
No entanto, a figura do PREDIVOST também é marcada por algumas controvérsias. Ele já expressou visões menos acolhedoras do que as do Papa Francisco na comunidade LGBTQIA+ e, como bispo em Chiclayo, Peru, se opôs ao planejamento do governo local de incluir ensinamentos de gênero nas escolas. Além disso, sua conduta de casos de abuso sexual envolvendo padres também foi objeto de críticas, embora ele tenha defendido a importância dos bispos enfrentando seriamente a questão do abuso na igreja.
Em 2023, disse Prevost em entrevista a Notícias do Vaticano que “não podemos fechar o coração, a porta da igreja, para as pessoas que sofreram com abuso” e que os bispos têm uma “grande responsabilidade” de responder à dor causada por esses escândalos.
A eleição de Robert Prevost para o papado marca uma nova era para a Igreja Católica, que, sob sua liderança, enfrentará desafios internos e externos, incluindo questões sociais, teológicas e moralidade. A escolha do nome Leo XIV, possivelmente uma referência ao Papa Leo XIII, indica uma continuidade em questões de fé e doutrina, mas também uma possível abertura ao diálogo e reconciliação dentro da Igreja.
Os agostinianos ordenam
Robert Prevost é um membro da Ordem Agostiniana, e sua formação e desempenho estão diretamente ligados aos princípios dessa ordem religiosa.
A Ordem dos Agostinianos, também conhecida como Ordem de Santo Agostinho (OSA), é uma ordem religiosa católica fundada oficialmente em 1244, inspirada nos ensinamentos e na vida de Santo Agostinho de Hipo, um dos principais pensadores do cristianismo.
Os membros da ordem seguem a regra de Santo Agostinho, que valoriza a vida da comunidade, a busca pela verdade e o compartilhamento de bens. Presente em vários países, a ordem opera nas áreas de educação, pastoral, missão e pesquisa acadêmica. A espiritualidade agostiniana é marcada pela interioridade, fraternidade e compromisso com a justiça e a caridade.
(Com informações do conteúdo de Estadão)
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