Neste sábado (14), o ministro das Relações Exteriores da França declarou que seu país apoia estudantes e funcionários de Harvard depois que o presidente Donald Trump tenta proibir estudantes estrangeiros da renomada Universidade Americana.
“Estamos ao lado de universidades que enfrentam a ameaça de controle do governo, restrições ao seu financiamento, limitações em seus currículos ou projetos de pesquisa”, disse Jean-Noel Barrot durante um discurso de formatura na HEC Business School, em Paris.
“Estamos com professores de Harvard, estudantes de Harvard, enfrentando estresse e ansiedade injustificados no momento”, acrescentou em inglês.
“Se os tribunais dos EUA mantiverem decisões de proibir estudantes internacionais, a França oferecerá a eles um local seguro para concluir seus diplomas”, disse ele.
Pressões sobre universidades americanas
Universidades e instalações de pesquisa nos Estados Unidos enfrentaram crescente pressão política e financeira sob o governo Trump, incluindo ameaças de cortes maciços no financiamento federal.
Harvard está na linha de frente da campanha de Trump contra as principais universidades americanas, depois de desafiar seus apelos a passar por uma supervisão de seu currículo, corpo docente, recrutamento de estudantes e “diversidade de pontos de vista”.
Na semana passada, um tribunal dos EUA concedeu uma suspensão temporária ao último esforço de Trump para impedir que estudantes estrangeiros se matriculassem em Harvard.
Um dia antes, uma proclamação da Casa Branca procurou bloquear a maioria dos novos estudantes internacionais de Harvard para entrar no país e disse que estudantes estrangeiros já matriculados podem ter seus vistos cancelados.
O governo dos EUA já reduziu cerca de US $ 3,2 bilhões (aproximadamente 14,8 bilhões de reais) em subsídios e contratos federais que beneficiam Harvard e prometeu excluir a instituição de qualquer financiamento futuro federal.
Iniciativas européias para atrair pesquisadores
A França e a União Europeia estão buscando incentivar os pesquisadores insatisfeitos a passar dos Estados Unidos para a Europa.
O chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse no mês passado que a UE lançaria um novo pacote de incentivos no valor de 500 milhões de euros (cerca de 2,9 bilhões de reais) para tornar as 27 nações “um ímã para os pesquisadores”.
O presidente francês Emmanuel Macron, em abril, revelou planos para um programa de financiamento para ajudar as universidades nacionais e outras agências de pesquisa a cobrir os custos de trazer cientistas estrangeiros para o país.
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