Os líderes empresariais estão se retirando para as expectativas de recessão para os Estados Unidos, que demitiram após o anúncio do presidente Donald Trump, de acordo com dados divulgados na segunda -feira (9).
Menos de 30% dos CEOs prevêem uma recessão leve ou severa nos próximos seis meses, de acordo com a pesquisa realizada na semana passada pelo grupo executivo -chefe, que ouviu mais de 270 executivos. O número representa uma queda em comparação com os 46% registrados em maio e 62% em abril.
A parcela dos CEOs que agora esperam algum nível de crescimento da economia dos EUA também aumentou significativamente, excedendo 40%. Em abril, essa porcentagem era de apenas 23%.
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As expectativas de crescimento econômico estagnado também aumentaram nos últimos meses, de 15% em abril para mais de 30%. O movimento ocorre em meio a questões do mercado sobre a possibilidade de um cenário de “estagflação” – um termo usado para descrever um ambiente com fraco crescimento econômico e inflação persistente.
Os dados mais recentes do executivo -chefe refletem uma mudança na percepção dos líderes corporativos dos EUA ao seguir a evolução da política tarifária do presidente Trump.
Muitas grandes empresas mantiveram suas projeções inalteradas de lucros, citando incerteza sobre o que a política comercial final do presidente incluirá ou não incluirá mais.
Trump causou forte instabilidade nos mercados financeiros em abril, anunciando seu plano de impor tarifas amplas e altas a vários países e territórios, o que gerou preocupações entre os investidores sobre possíveis impactos no consumo. Logo depois, ele suspendeu muitas dessas taxas, o que ajudou o mercado a recuperar grande parte das perdas.
A Casa Branca vem negociando acordos com outros países durante esse período de suspensão, que deve terminar no início do próximo mês. O governo de Trump anunciou um acordo com o Reino Unido e está em negociações com a China na segunda -feira em Londres.
Discussão sobre recessão
A possibilidade de uma desaceleração econômica era um tema quente no ambiente corporativo. Termos como “recessão” e variações semelhantes já apareceram em 150 resultados de resultados de resultados das empresas da S&P 500 este ano – cerca de duas vezes o mesmo período de 2024, de acordo com uma análise CNBC baseada em dados baseados em fatos.
“Reconhecemos que mudanças drásticas na política comercial global podem contribuir para uma maior volatilidade macroeconômica, com o potencial de levar certas regiões à recessão”, disse Michael, diretor de sabores e fragrâncias internacionais durante a teleconferência dos resultados da empresa no mês passado.
As empresas alertaram que as tarifas podem afetar negativamente seus lucros e precisarão transmitir custos mais altos para aumentos de preços. Alguns também relataram que o crescente medo de uma recessão levou os consumidores a cortar os gastos.
O índice de sentimentos do consumidor da Universidade de Michigan, amplamente acompanhado pelo mercado, caiu perto dos níveis mais baixos já registrados, um reflexo da preocupação da população com anúncios tarifários.
Por outro lado, uma pesquisa divulgada na segunda -feira pelo Federal Reserve de Nova York traz uma visão mais otimista. Os dados mostram que o consumidor médio está menos preocupado com a inflação depois que Trump se retira em algumas de suas propostas de política comercial mais difícil.
“Do ponto de vista macroeconômico, acho que o pior já passou”, disse Edward Decker, CEO da Home Depot no mês passado. “Deixamos uma situação que parecia quase certa uma recessão e uma correção nos mercados no início de abril, para um cenário em que o mercado de ações se recuperou totalmente e as expectativas de recessão caíram muito no último mês”.
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